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DC Storm – As empresas de Defesa (Big Def) Assumem Posição Política?

 

Redação DefesaNet

As principais empresas da área de defesa dos Estados Unidos emitiram declarações relacionadas aos eventos de 06 de Janeiro de 2021. A lista é crescente e inclui empresas tanto da área civil como no mercado de defesa, entre estas os gigantes no setor: Lockheed, Boeing, BAE Systems NothropGrumman, Raytheon, entre outras.

Os texto publicados abaixo mostram uma linguagem anódina, com o cuidado de não mencionar nem um lado do espectro político e como solução de equilíbrio cessar as contribuições políticas.

 

A Boeing publicou, sem nominar o autor:

“We continuously assess our political action committee contributions to ensure that Boeing supports those who reflect our company’s values. Boeing strongly condemns the violence, lawlessness and destruction that took place in the U.S. Capitol on January 6, 2021. Given the current environment, we are not making political contributions at this time. We will continue to carefully evaluate future contributions to ensure that we support those who not only support our company, but also uphold our country’s most fundamental principles.”

 

A declaração da Lockheed é até mais ampla, mas não menciona ao fato de 06 de Janeiro. A declaração da LockheedMartin o maior contratista da área de defesa afirmou :

“routinely evaluates and updates our political action committee contribution strategy to reflect our core values and the constantly changing political landscape and priorities. As we enter a new political cycle, we are not making political contributions as we continue this evaluation to ensure our political donation and engagement program remains aligned with our business priorities.”

 

Entre os politicos que recebem contribuições da área de defesa incluem membros do importante “House Armed Services Committee”, “tactical Air and Land Forces subcommittee”,  “seapower and projection forces subcommittee” e “intelligence and emerging threats subcommittee”.

O senador  Josh Hawley, Republicano –Missouri (sede da Boeing),  “Senate Armed Services Committee” um dos principais líderes contra a certificação de Biden foi um dos mais atingidos pelo movimento da gigante Boeing.

Segundo a ONG  “OpenSecrets.com”, que analisou a contribuições na campanha de 2020, Lockheed, Northrop, Raytheon e Boeing são os top 20 doadores aos membros, que se opuseram à certificação de Biden:

– Lockheed,  U$794,353, foi a nona na lista;

– Boeing,  U$662,701, foi a 20ª.

No que é chamado Ciclo Eleitoral 2020 as contribuições alcançaram:

– Lockheed empregados e empresa U$6.28 mihão;

– Boeing’s empregados e empresa U$7.06 million, e,

– BAE Systems empregados e empresa U$1.7 million.

 

 

 

Boeing Statement on Political Action Committee Contributions

 

CHICAGO, Jan. 13, 2021— Boeing today released the following statement:

“We continuously assess our political action committee contributions to ensure that Boeing supports those who reflect our company’s values. Boeing strongly condemns the violence, lawlessness and destruction that took place in the U.S. Capitol on January 6, 2021. Given the current environment, we are not making political contributions at this time. We will continue to carefully evaluate future contributions to ensure that we support those who not only support our company, but also uphold our country’s most fundamental principles.”

 

Nota DefesaNet

 

O movimento das gigantes da área de defesa (BigDef) dos Estados Unidos e mundo tem interessantes questões para serem comentadas.

Boeing e LM tiveram que engolir o SpaceX, de Elon Musk, que com tecnologias disruptivas implodiu o negócio espacial. não só com a NASA e militares mas em todo o mundo. Ação apoiada com fervor por Trump.

Outro ponto sensível é o fim das "Guerras Intermináveis" (Afeganistão, Iraque,e Síria) proposto por Trump.

Portanto o movimento das Big Def pode ser um algoo similar às Big Tech.

Outro ponto a ser observado. Isto poderá ser adotado contra governos?

O Editor

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