Assuntos: Tratados e Acordos nocivos; Leilões do Pré-sal e Onde iniciaria a Guerra Mundial
Tratados nocivos
A maioria dos tratados Internacionais assinados pelos- Presidentes pós-revolução impedem o Brasil de construir uma segurança adequada e devem ser denunciados, enquanto o tempo não os torna irreversíveis. Na verdade todos os Tratados Internacionais assinados pelos presidentes Collor, FHC.e Lula foram prejudiciais aos interesses do nosso País. É bom assinalar que a denúncia de Tratados Internacionais não é crime nem delito, mas um direito reconhecido pela ONU e já foi praticado por diversos Estados do mundo, entre eles China, Índia, Israel e Paquistão.
É difícil identificar algum tratado que nos tenha sido vantajoso; alguns, tipo do Mercosul, apenas prejudicam a nossa economia; outros como o TNP limitam o nosso desenvolvimento e outros ainda como a convenção dos povos indígenas aceitam o desmembramento de parte do País em “nações” indígenas independentes e talvez os piores, castram nossa capacidade de reação quer por conduzir a inaptidão militar, quer por provocar o acovardamento da população
Desde a proclamação da República somos militarmente pouco significantes e em mais de um episódio saímos ilesos apenas em função da rivalidade entre os EUA, Inglaterra, Alemanha e Rússia e sabemos que quanto menos rivalidades entre as grandes potências, maior deverá ser a nossa preocupação com a interferência estrangeira. Pois bem, foi exatamente no final da Guerra Fria que os maus Governos tem renunciado sistemática e graciosamente, sem contrapartida, ao poder de dissuasão que significa mísseis intercontinentais de terra-ar de última geração, minas terrestres e marítimas além de armas nucleares.
Estamos em uma fase de recrudescimento da Guerra Fria, que pode evoluir para uma guerra ou para um acordo. Em caso de acordo entre as superpotências haverá novas pressões para nos tomar os principais recursos naturais, inclusive com incentivo aos separatismos. Em caso de guerra o Brasil forçosamente será envolvido, por razões, forjadas ou, não, entre elas,quando beligerantes violarem a soberania brasileira evitando que adversários deles se abasteçam aqui. Certamente será quase irresistível a pressão norte-americana para aderirmos ao seu lado.
O nosso interesse, neste caso é neutralidade, mas só a podemos conseguir dispondo de um poder dissuasório convincente, coisa que há muito deveríamos ter porque, “…se quiseres a paz prepara-te para a guerra
Inexplicavelmente, os nossos governantes tem renunciado ao poder de dissuasão vergonhosamente, para não contrariar as imposições estrangeiras e seus aliados. Tal como outros anteriores, o Governo atual parece estar completa e irresponsavelmente despreocupado, sobre o fato de que o País não tem o poder de dissuasão. Não é necessário ser estrategista para saber que a chave da dissuasão é a capacidade de causar mais danos do que as vantagens que o inimigo poderia obter. Em alguns casos isto inclui, os danos empresariais e comerciais.
Uma visão estratégica envolvendo a denúncia dos tratados prejudiciais é uma das ações que podemos esperar de um provável governo Bolsonaro, equacionando os assuntos de importância real, entre eles as questões da Segurança, incluindo a Segurança externa.
O nosso País tem que ter a capacidade de causar mais danos do que as vantagens que o inimigo poderia obter, ou seja, temos que ter o poder de dissuasão. Os países que ousaram e se sacrificaram conseguiram obter armas nucleares – a China, a Índia, o Paquistão, Israel e mesmo a Coréia do Norte – jamais serão invadidos nem pressionados além dos limites, porque, inteligentemente, entenderam a necessidade óbvia, mas que, a ignorância de sucessivos governos brasileiros – na melhor das hipóteses – impediu aos técnicos brasileiro de desenvolver.
O Brasil só conseguirá se manter neutro se puder defender a sua neutralidade e isto se faz com mísseis intercontinentais e armas nucleares. Quase chegamos lá, mas até agora fomos impedidos pela covardia de uma facção política ignorante, na melhor das hipóteses, ou entreguista, liderada pelos corruptos ora investigados, nas Operações em curso da Polícia Federal
As últimas rodadas de leilões do Pré-sal e a corrupção como pretexto para a entrada das petrolíferas estrangeiras no País
O discurso do governo para vender a Petrobras é que ela está completamente contaminada pela corrupção e que precisa ceder seu lugar para empresas com melhor administração, mesmo que sejam estrangeiras, pois com alguma razão, julga que a corrupção foi potencializada por ser uma estatal. Entretanto, esse governo entreguista não se incomoda que a compradora seja uma estatal estrangeira. Aliás, todas as petroleiras estrangeiras são estatais ou semiestatais. Serão elas menos corruptas e mais eficientes do que a Petrobras? No mínimo há controvérsias. Senão vejamos: a Shell se envolveu em um escândalo de corrupção na Nigéria com dimensões financeiras e políticas maiores do que as investigadas pela Lava Jato. A ExxonMobil na Guiné Equatorial tem passado por problemas relacionados à corrupção. Uma teia de nepotismos, subornos e propinas também tem sido objeto de investigação do próprio Senado norte-americano.
Nenhum sistema escapa da corrupção se não for dirigido por pessoas honestas e uma “Lava-jato” ajuda a castigar corruptos e as vezes a inibir novas corrupções, mas o fato de ser estatal ou não pouca diferença fará se as pessoas estiverem dispostas a subornar e a aceitar subornos.
O fato é que este governo entreguista está usando a Lava-jato para destruir a Petrobras. Qual o sentido de usar o argumento de privatização para justificar o desmonte da Petrobras se seus ativos serão vendidos para empresas também estatais e igualmente envolvidas em atos ilícitos em outros países? Se sabe que as compradoras, quando não são estatais nem parcialmente como são as chinesas, são intimamente ligadas a seus governos que as protegem como se fossem suas Forças Armadas, parte dessas tem fama de serem as mais corruptas do mundo. Vamos criar vergonha e defender ao nossos interesses. Está em tempo do nosso povo dizer: ISTO NÃO! Basta
Tratados e Acordos
Será votado no Plenário do Senado, em data a ser decidida, o Projeto de Decreto Legislativo (SF) PDS 243, de 2017. Ele ratifica e acolhe, para o Brasil, o tratado anti-armas da ONU. Ostensivamente é um tratado sobre o comércio internacional de armas. Efetivamente ele pretende controlar a produção e até a disposição interna de cada país para armamentos que vão de simples revólveres até navios e tanques de guerra. Ao que parece somente os países acovardados o assinarão
Está em curso também, negociações para um acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul. Além do estrangulamento da indústria local, o acordo inclui uma cláusula que visa “fomentar a transversalidade efetiva do gênero”, ou seja, a União Europeia só aceitará o tratado se os países do Mercosul se comprometerem a promover a ideologia de gênero. Querem fazer isso sem nenhuma base legal, de forma silenciosa, sem que a população saiba do que estão tentando impor.
Será que o nosso Presidente é idiota? E o Ministro das Relações Exteriores é louco além de traidor?
Cinco regiões do mundo onde pode começar a 3ª Guerra Mundial
O mundo viveu ao ano de 2017 sem um choque direto ente as superpotências. Em algumas partes do mundo (especialmente na Síria) as tensões tem diminuído, mas em outras, as situações já tensas agravaram-se mais”.
O professor Robert Farley, dos EUA, especialista em assuntos de segurança nacional, enumerou corretamente as cinco regiões onde em 2018 as tensões poderiam conduzir a uma Terceira Guerra Mundial.
O primeiro lugar na lista é na Coreia do Norte, pivô da crise geopolítica mais grave da atualidade. Seus êxitos nucleares na produção de mísseis balísticos até agora garantiram que não fosse atacada, mas dificilmente terá condições de resistir as tensões e imprevisível como é, é capaz de atacar primeiro. Também não se descarta a possibilidade de uma operação de “Fake flag” norte americana tipo “golfo de Tonquin” para justificar um ataque de Trump. A situação é perigosa pois. iniciada uma guerra, poderá envolver o Japão e a China e até provocar o conflito direto entre as duas superpotências
A segunda região onde poderia iniciar um conflito de grande escala é Taiwan. Há pouco, o diplomata chinês Li Kexin afirmou que Pequim “vai reunificar Taiwan” pela força militar no dia em que os navios militares estadunidenses chegarem à costa da Coreia. Ao mesmo tempo, a China aumentou as atividades militares na área e estas têm desafiado os EUA repetidas vezes. Além disso, Washington continua expandindo suas entregas de armas a Taiwan. “Parece que atores influentes como a China e os EUA estão prontos a trocar relações que requerem dialogo e diplomacia por uma situação de incerteza, que pode acarretar um conflito demolidor”.
A próxima na lista é a Ucrânia, onde a situação continua tensa: o cessar-fogo no Leste do país é violado com frequência, enquanto os protestos em Kiev põem em questão a estabilidade do atual governo ucraniano. O fracasso do governo em Kiev pode levar a uma série de consequências capazes de agravar a crise: em particular, o poder pode ser tomado por representantes das forças de extrema-direita, causando uma nova escalada de tensões em Donbass. Não se descarta que Moscou possa aumentar a sua presença na Ucrânia em um cenário de colapso das autoridades atuais, o que, por sua vez, pode provocar uma confrontação militar de larga escala entre a Rússia e o Ocidente.
A quarta região vulnerável a um possível conflito armado é o flanco sul da OTAN, em particular, a Turquia. O afastamento entre Ancara e a União Europeia junto com os EUA e a aproximação turca de Moscou é um indício de uma mudança séria do equilíbrio de forças na região. Nem a Turquia, nem a Rússia, nem os EUA acreditam que a guerra seja um meio razoável de resolver uma situação diplomática criada. Naturalmente qualquer mudança do equilíbrio na região pode influir no curso dos acontecimentos na Síria, no Iraque, no Irã, nos Bálcãs e no Cáucaso.
Terminando a lista, o Golfo Pérsico também tem potencial para começar a Terceira Guerra Mundial, dada a confrontação entre a Arábia Saudita e o Irã. Nesta região já houve conflitos, mas estes nunca evoluíram em guerras mundiais. Entretanto, Riad deixou claro que está disposto a construir uma coalizão diplomática e militar contra o Irã e, talvez, até incluir Israel nela, numa época em que a Rússia volta a defender suas posições na região, pode-se imaginar que isso possa provocar uma confrontação de duas superpotências”.
Que Deus abençoe as casas de vocês e a todos que nelas estiverem neste Natal
Gelio Fregapani