Search
Close this search box.

Comentário Gelio Fregapani – Problemas atuais:A Segurança Pública, a Questão Indígena e a Comissão da Verdade

Assuntos: Problemas atuais:A Segurança Pública, a Questão Indígena e a Comissão da Verdade
 
 
Todos os países enfrentam algum tipo de dificuldade, as vezes solucionável com procedimentos adequados, mas em outras chegam a ser de difícil administração, e tem que ser  aceitos graves prejuízos No primeiro caso estão os dois principais óbices ao “bem comum” do nosso País, ou pelo menos ao que causam preocupação mais imediata à nossa gente: A segurança pública e a questão indígena. Ambos facilmente equacionáveis com um pouco de senso comum.
 
A segurança pública – o mais fácil de resolver

Certamente é o problema que mais causa preocupação à nossa população, predominantemente urbana. Não é um problema pequeno; no ano passado tivemos cerca de 4000 mortes no País, quase o mesmo, por mês, que todas as mortes em combate da FEB durante toda a II Guerra. Toda a população anseia pela correção da legislação permissiva, pela redução da maioridade penal e pela pena de morte para os crimes hediondos. Isto ajudaria bastante, mas não seria suficiente. Um castigo posterior está tão distante e como o inferno do nosso catecismo, e mesmo educado por jesuítas nunca vi alguém deixar de pecar por causa do inferno, por mais que creia nele. Apenas um motivo pode controlar 95% do potencial malfeitor – o medo da reação.

A solução é simples – Permita-se o armamento às pessoas de bem (os malfeitores sempre independerão da legislação para ter armas), e incentive-se a reação, inclusive em defesa de terceiros  e assim o crime comum vai evaporar como a água na seca. Isto já foi experimentado, e deu certo.

Não se pode desprezar ainda o problema das drogas, considerando que a produção, no exterior está fora do nosso alcance e que o pequeno traficante é descartável, por ser facilmente substituível, restam o grande traficante e o usuário para serem combatidos.

Para conter o grande traficante somente a solução chinesa da eliminação, e isto está fora de cogitação no momento, portanto só o usuário pode ser contido – com pesadas multas ou trabalhos forçados, bem ao contrário da descrimilização ou das bolsas “novo princípio”  do governo de São Paulo.

É simples demais. Nossos governantes gostariam de acabar com a criminalidade, mas por mais simples que seja, eles não atinaram com o caminho ou não tem coragem de implementar.
 
A questão indígena – no caminho da solução

O problema começou com o Collor, com a homologação da área ianomâmi, em obediência à exigência do Congresso norte-americano e se agravou no governo FHC, chegando ao ápice no governo Lula, que além de criar novas e imensas reservas empenhou-se em expulsar donos de propriedades centenárias na Raposa para entregá-las à índios que nem sempre as queriam, na verdade nem seria para os índios, mas para ONGs estrangeiras, decididas a dividir o País em etnias hostis, novamente por pressão do Congresso dos EUA.

Na medida em que a Funai, agindo com um super- poder de criar nações, extrapolava o limite do razoável o País iniciou a tomar consciência. As novas reivindicações da Funai no Mato Grosso do Sul poderiam repetir, em escala agora ampliada, a tragédia de Raposa Serra do Sol. A economia seria severamente agredida e dezenas de milhares de famílias se revoltariam. E os índios, tal como na Raposa seriam reduzidos a miséria, sustentados pela bolsa família. A Funai começava a ser detestada juntamente com o Ibama e não somente pela população rural. Se para retirar apenas seis fazendeiros e poucas centenas de cordatos pequenos proprietários o governo Lula teve de montar uma operação de guerra, vencendo com dificuldade, para retirar milhares de fazendeiros do Mato Gross o do Sul, do Paraná e do Rio Grande do Sul, talvez não houvesse força, e isto se o Exército não se insurgisse contra a entrega às ONGs que manipulam os índios.

 O Estado Brasileiro iniciava a se dar conta do perigo da reação e das previsíveis consequencias, que poderiam ir desde a drástica redução da produção rural até a independência das áreas indígenas, ensejando intervenção internacional em nome do “dever de ingerência”, estando em jogo os interesses dos países hegemônicos.

Naturalmente, foi a reaçãonão só dos produtores rurais, que incentivou o Governo  a  interromper a criação de reservas indígenas em regiões de conflito, mas outros fatores tiveram sua influência:

1 – Um relatório da Embrapa desmentiu os laudos da Funai nas demarcações do Centro Oeste. Anteriormente o Grupo de Trabalho da Amazônia, coordenado pela ABIN, já havia exposto as fraudes do laudo antropológico em que a Funai usou como pretexto para a traiçoeira demarcação da Raposa-Serra do Sol

2 – Depois, a Dilma não é como o Lula, que recua quando a pressão toma vulto. Diferente do Collor e do FHC que criaram reservas por ideologia, e mesmo do Lula que as criou por covardia, Dilma já não demonstrara entusiasmo por novas reservas, contrariando tanto a pressão internacional como a parcela indianista (do PT, dos ambientalistas e dos gays). Desta vez determinou à Casa Civil que resolvesse a questão. Se Dilma deu instruções a respeito, apenas podemos inferir, mas o fato é que a Ministra Gleisi Hoffmann, de imediato, instruiu o Ministério da Justiça (a quem está subordinada a Funai) que interrompesse as demarcações até novos estudos, onde os elaborados pela Funai  serão confrontados com os feitos pela Embrapa e out ras instâncias do governo, e que os Ministérios do Desenvolvimento Agrário e  da Agricultura serão consultados sobre os impactos das demarcações. A suspensão deve se estender também a áreas do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.

A ministra Gleisi mostrou que pensa no Brasil, acima dos interesses partidários. Começou declarando que não se corrige uma injustiça com outra injustiça. Parabéns! Esperemos que não seja demagogia e parece que não é, pois há informações que a Embrapa já fez reanálise de estudos demarcatórios da Funai em 15 locais do oeste paranaense. A Funai, como sempre, alega tratar-se de territórios tradicionais indígenas, mesmo em regiões de grande produtividade rural, onde  a presença de índios  seja recente ou até mesmo inexistente.

A Ministra demonstra ser firme.Nesta questão, estamos no caminho da solução
 
Diversos

Médicos cubanos – O governo  Brasil pretende contratar 6.000 médicos daquela pobre ilha para trabalhar nas nossas áreas carentes. Considerando que os médicos cubanos tem uma formação muito inferior à de nossas faculdades, causa estranheza a contratação. Entretanto, considerando que nos falta médicos no interior e que nas longínquas grotas não há como utilizar de tecnologias e exames avançados, torna-se mais compreensível o procurar equipar o “interland” com a medicina que se pode dispor.
Realmente estranho é a despreocupação com a segurança, o histórico de Cuba indica que esses médicos devem ter sido doutrinados como elementos de Inteligência, e que permanecerão inativos até que chegue a hora de agir. É possível que muitos deles sejam operadores psicológicos e não demorem a iniciar a doutrinação junto a seus pacientes. Entretanto, veremos se, ao sair daquela ilha- cárcere e tirânica não vão escolher a liberdade.

O bandido Matemático – Enquanto os baitolas dos direitos humanos reclamam da troca de tiros que resultou na morte do malfeitor, na internet o povo aplaude escrevendo: ”Matemático, pois menos um”.

Comissão da Verdade – Os antigos terroristas que buscam a vingança ainda se arrependerão de ter criado essa frente, pois seus crimes foram muito mais cruéis. Só os inconsequentes não sabiam que se eles forçassem muito a barra haveria uma rebelião militar. O que não esperavam é que seus crimes viessem a público, como começou a acontecer com o depoimento do Cel. Ustra.

Só lamentamos que a exposição dos fatos ainda não tenha atingido os principais terroristas que ainda nos hostilizam, mas sim à Presidente, que tem se redimido parcialmente dos erros da juventude O quer que ela tenha feito de errado já foi anistiado, e não se toca mais no assunto, desde que seja assim para os dois lados. Ela também tem motivo de se arrepender de ter deixado funcionar essa Comissão, pois ela foi atingida pessoalmente , além de existir um potencial explosivo de desunião. Preferiu não responder e fez muito bem.

Se unidos já temos dificuldades, desunidos estaremos pior. O ideal é deixar o passado onde deve estar, ou seja, na História.
 
Que Deus guarde a todos nós e que nos ajude a manter a união
 
Gelio Fregapani

Compartilhar:

Leia também

Inscreva-se na nossa newsletter