Assuntos : Política interna e externa
Na área internacional
Persistem os ataques dos modernos corsários a países detentores de matérias primas, em especial petróleo ou outros recursos naturais escassos e mesmo àqueles passíveis de abrigar portos ou dutos de interesse estratégico. Primeiro ao Iraque, depois, a Líbia e sucessivamente o Afeganistão e o Paquistão.
Continua a agressão à Síria por hordas de mercenários a soldo dos interesses de diferentes países, sob o pretexto de derrubada de um ditador, como se ele fosse o único ditador da região. . Ganha força o ISIS (Estado Islâmico), com um crescimento ameaçador.
Mais preocupante ainda é a crise na Ucrânia, onde o confronto Rússia X EUA/OTAN aproxima-se de limites perigosos. As sanções econômicas sobre a Rússia e o preço baixo do petróleo podem provocar uma reação desesperada da Rússia, como já aconteceu com o Japão na II Guerra.
Na área interna
Vivemos uma crise profunda, de desenlace imprevisível. A baixa credibilidade no governo, os resultados econômicos ruins, a inflação alta, os juros astronômicos reduzindo os investimentos e provocando a queda da produção,os parlamentares se comportando como se nada estivesse acontecendo, atendendo as demandas mais impróprias como se o Tesouro Nacional fosse um botim a ser saqueado.
Os cortes orçamentários trancando o possível progresso e o acirramento da luta política, onde os apaixonados partidários não se importam em paralisar o País para auferir vantagens. Com as (justas) acusações aos principais políticos, o nosso País além das corrupções está acéfalo. Deputados e Senadores corruptos podem ser presos no decorrer da Operação Lava – Jato.
Maior confusão pode ser criada se Dilma for condenada. Assumiria o vice, que compartilhou de tudo ou também seria afastado?. O TSE convocaria novas eleições? Empossaria na Presidência o Presidente da Câmara ou o segundo colocado na eleição passada? Uma vitória no "tapetão" sem legitimidade não complicaria mais? E se Dilma, antes de ser detonada pelo TSE, Renan Calheiros e Eduardo Cunha forem afastados? Assumiria o Levandowisky?
O cenário parece ser da falência que precede o caos. A tendência é de conflito. A barbárie e o caos estão apenas começando. O desfecho no day after é imprevisível, mas talvez seja indispensável uma administração militarizada para que o nosso País saia depurado dessa situação.
Política Externa e interna
Lula e Dilma talvez não tenham vencido as eleições por seus méritos (aliás muito pequenos), mas pela aversão ao entreguismo de seus oponentes. Na política externa, apesar de sua covarde complacência com as absurdas exigências dos vizinhos, especialmente da Bolívia, tiveram o mérito de diminuir a subserviência aos EUA, aproveitando as necessidades da Rússia e da China em relacionamentos e em commodities.
A retomada da ‘guerra fria’ levou os EUA a pedir uma posição clara do governo brasileiro quanto ao lado que se posicionaria. Apesar das simpatias ao antigo regime da URSS, Dilma Rousseff viu que poderia perder muito mais que a instabilidade política diante de seu maior parceiro comercial, mas no momento em que o Brasil passa por instabilidades nas áreas política e financeira, uma reaproximação da maior potência militar e econômica do planeta é uma medida perigosa.
Agora a Presidente visitou os EUA. Tinha mesmo que fazê-lo e naturalmente que fazer acordos, desde que sejam bons para ambos. Com a Presidente lutando pela sobrevivência no cargo não seria uma boa hora para acordos,pois provavelmente cederia qualquer coisa para aliviar a pressão norte-americana para sua queda.
É uma ilusão pensar que os EUA nos “permitirão” o desenvolvimento nuclear ou espacial. Só o conseguiremos nos rebelando, inovando e aguentando as consequências. O acordo militar entre Brasil e Estados Unidos deve frear o entusiasmo da Rússia e até mesmo da China com a parceria que se esboçava. O desenvolvimento de produtos militares e no setor aeroespacial como em alguns segmentos vitais para o nosso progresso certamente ficará comprometido.
É claro que a finalidade é afastar a Rússia do programa espacial brasileiro. Nada de produzir veículos de lançamento de satélites (VLS) e muito menos empregando tecnologia dos mísseis balísticos intercontinentais no nosso Programa de Atividades Espaciais. O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão é o alvo prioritário dos norte americanos. A parceria com a Ucrânia, para construção de foguetes em parceria, também torpedeada, já fora soterrada pela crise e o bilhão gasto está, perdido.
Resta saber o que o nosso País vai ganhar com isto. Na II Guerra ganhamos Volta Redonda, mas deixamos de ganhar a siderúrgica que a Krupp se propunha a instalar. Teria sido melhor? – Certamente não, pois apesar de os alemães serem parceiros comerciais mais corretos do que os norte-americanos, naquela ocasião essa parceria teria ocasionado a invasão do Nordeste e as consequências seriam imprevisíveis.
Hoje a possibilidade de se criar um consórcio no BRICS para uma estação espacial e desenvolvimento de satélites e lançadores espaciais contam com antipatia dos Estados Unidos. Apenas a Índia e a África do Sul poderiam desenvolver novas atividades com o Brasil na área espacial e bélica, porém acompanhada de perto pelos EUA, que seria uma espécie de tutor dos programas. Quanto a Rússia, a intenção em se associar à empresas nacionais na produção de mísseis e de blindados, estará vetada. Especialistas da área de defesa, acreditam que a Rússia tentará ainda alguma investida no Brasil devido aos entendimentos tratados ao longo dos últimos anos com o governo de Dilma Rousseff. Um dos trunfos está na abertura de mercado para a carne brasileira entre outras commodities..
A situação para a China é mais confortável, como a instalação da fábrica de helicópteros, a continuidade do programa de satélites com o INPE e a vinda da indústria automobilística, de tratores, polo vidreiro e de mecânica pesada para o país. A China tem os EUA como um grande parceiro comercial, mas deve manter-se distante de interesses maiores dos norte americanos na região, o que inclui a floresta amazônica e as reservas hídricas potáveis brasileiras.
Seria bom que o nosso Governo pensasse quais as verdadeiras ameaças que teremos que enfrentar; a USAID em cooperação com a CIA é patrocinadora das principais ONGs que lideram campanhas internacionais para impedir a nossa ocupação da floresta mesmo que em simples obras de infraestrutura, considerando que os EUA gastaram mais de 100 milhões de dólares, apenas no último ano, em financiamento de ações que conduzem ao separatismo indígena, percebe-se que o tal Acordo Bilateral sobre Cooperação em Matéria de Defesa facilitará os treinamentos conjuntos, cursos e estágios, o que pode ensiná-los o nosso modo de lutar na selva além das negociações de equipamentos e armamentos, que tenderão a nos deixar na mesma dependência de antes do Governo Geisel, pois sem industria própria de defesa qualquer país ficará à mercê de decisões geopolíticas dos outros.
No Passado – Entre 1995 e 2002 os militares ensaiaram molemente reagir ao entreguismo de FHC entretanto, o estigma de ditadores ainda vivo impediu-lhes uma reação mais decisiva e foi entregue um patrimônio de 15 trilhões de dólares ao capital estrangeiro em troca de 150 bilhões em propinas a 91 políticos, o que foi abafado na Justiça e na Mídia,que estava controlada do estrangeiro.
Em casos, como no das TELES, a concessão de empréstimos doação aos espanhóis da TELEFÒNICA foi gravado nos grampos da PF e mostrados nas revistas Carta Capital e ISTO É de outubro de 1998 a conversa de Sergio Mota com Mendonça de Barros “ que FHC estava no limite da irresponsabilidade entregando 137 estatais de energia, telecomunicações, infra-estrutura e ainda concedendo empréstimos doação pelo BNDES”. Na verdade estava ultrapassado o limite da irresponsabilidade e atingido o limite da traição
No Presente – Em 2002 o povo deu a resposta aos entreguistas. Preferiu eleger um sindicalista, ignorante de assuntos geopolíticos, influenciado por esquerdistas mais preparados e como se viu, corrupto, mas não traidor. Como se desejava o entreguismo foi freado. Mas como se podia temer a corrupção estendeu-se a varejo, a incompetência administrativa tornou-se marcante, a proteção aos mais pobres tornou-se proteção aos bandidos de acordo com os ideais de correntes esquerdistas, que incluem até o de destruição da família.
A diferença foi que desta vez, a mídia dominada pelo estrangeiro expôs as entranhas da corrupção e das outras intoleráveis mazelas, o que já causou impensáveis prisões e fará com que o povo novamente dê a resposta retirando os maus políticos nas próximas eleições, se chegarmos a ter eleições.
Esperamos que o nosso País possa sair depurado desta crise, mas que ela não nos faça cair novamente na mão dos traidores. Urge manter desfraldada a bandeira nacionalista em defesa da Petrobras, Pré-sal, demais riquezas naturais e da soberania e acima de tudo da unidade do País.
Que seja o nosso lema: O Brasil acima de tudo!