Assuntos: No Grande Jogo , As FFAA e os Governos,
Ainda a Questão Indígena
No grande jogo
– A propaganda doboom dogás de xisto que fazia vislumbrar a independência energética dos EUA está se revelando falaciosa. O órgão federal de coleta de dados corrigiu drasticamente a estimativa das reservas de petróleo de folhelhos do Campo de Monterey, reduzindo-a em 96% dos prognósticos anteriores, indicando que o petróleo dos folhelhos será muito mais difícil de extrair e bem menos rentável. Esse Campo, pretensamente um dos maiores em potencial de produção do mundo, passa a ter uma reserva projetada suficiente apenas para atender 33 dias de consumo de petróleo dos EUA.
Em consequencia, os EUA não poderão se afastar do Oriente Médio nem fornecer gás para a Europa e abre novas perspectivas para o nosso pré-sal .
– Recursos naturais: Atlântico Sul na mira
Após as intervenções no Afeganistão e no Iraque e contidos no Irã e na Síria, os EUA/OTAN talvez reorientem sua projeção de poder sobre as margens do Atlântico Sul porsuas reservas de hidrocarbonetos e demais recursos naturais. Na África já está em funcionamento um “Comando África” e no Atlântico Sul, a Quarta Frota. Desde que se auto intitulouuma espécie de "gendarmeria global", após o11 de setembro, a OTAN não faz segredo de suas pretensões de projetar-se sobre o Atlântico Sul, como apretensão dos EUA de estabelecer uma "OTAS" com os países no oceano meridional não foi adiante em especial, pela nossa reação, a OTAN optou por uma estratégia de aproximação convidando países para participar das suas manobras navais, às quais o Brasil juntou-se este ano. É difícil de entender a motivação das nossas autoridades em aceitar o convite, o que na prática, lhes conferiu um "selo" de aprovação tácita.
Como seria previsível, o "combate ao terrorismo" é o principal pretexto para as intervenções na África, como presumivelmente a defesa das minorias indígenas será o pretexto para intervenções na nossa terra. Contudo, a barbárie de alguns grupos terroristas como o Boko Haram, após o sequestro de 270 adolescentes, exigem uma intervenção internacional, à qual poderíamos nos juntar sem desdouro.
Não obstante, Washington não oculta a relevância atribuída ao controle de recursos .
– É impossível ignorar as analogias entre a crise da Ucrânia e o caso dos Sudetos. Em ambos os casos um país confiante em si tomou a defesa de sua gente sob o domínio de outro Estado. Será que nós defenderemos os brasilguaios e a nossa gente perseguida na Bolívia, ou que (já que temos terras vazias), os convidaríamos a regressar à Pátria Mãe e os acolheríamos como nossos patrícios, que na realidade são?
– Ainda em nosso País é evidente a analogia entre a pré revolução (63) e o atual 2014. Tal como nas vésperas da Revolução o caos social com greves e badernas por todo lado está deixando a classe média ansiando por um governo forte e há ameaças á disciplina, que é a base da organização militar. Se na época do Jango era a incitação à revolta dos sargentos agora é a perseguição aos que cumpriram ordens durante o governo militar o que significa para qualquer Exército que a responsabilidade é de quem cumpre e não (só) de quem manda ou seja, o subordinado é quem deveria julgar se a ordem deve ser cumprida. O incitamento a indisciplina ou a tentativa de punir aos que cumpriram ordens é algo que nenhum Exército pode tolerar.
Em 1964, Jango teria ainda continuado no governo (para azar do País) se tivesse voltado atrás em algumas medidas, como anistiar os Fuzileiros indisciplinados.
As Forças Armadas e os governos
Com exceção da quartelada da Proclamação da República, todas as intervenções militares na política foram a pedido da sociedade e sempre teve importantes segmentos batendo às portas dos quartéis solicitando alguma ação e dentro dos quartéis haviam facções políticas que apoiavam um ou outro lado. Em 1964 também era assim, mas a incompetência governamental, as greves contínuas e o incitamento à indisciplina jogaram todo o Exército contra o Governo como aliás o mesmo aconteceu com quase toda a população .
Castello Branco, limitando o tempo de permanência dos generais, retirou muito da possibilidade de que se firmassem lideranças e também os despolitizou, pois acabou com a regra de esperar indefinidamente para ser promovido. Isto explica muito do retraimento dos militares ante as mazelas dos últimos governos. Entretanto, as Forças Armadas continuam a ser a instituição melhor avaliada e confiável para o povo brasileiro em todas as pesquisas, a despeito da campanha negativa coordenada pelos vencidos de ontem. Para estes, as Forças Armadas seriam um perigo a ser neutralizado,tendoapenas o cuidado de não ultrapassar o limite do desespero que provocaria a reação.
No momento se constata uma mudança: a preocupação com o papel das Forças Armadas está tomando lugar na atenção do governo. O fato é que a presidente Dilma está reforçando as Forças Armadas, cujo papel, – a defesa do Estado, não pode mais ser desprezado Quem tem jazidas da magnitude do pré-sal, acaba sendo vitima de ações de fora, sem falar nas jazidas minerais das serras que separam o nosso País da Venezuela, atualmente englobadas pelas terras indígenas cuja independência está sendo forçadas pelos EUA/OTAN que só esperam pela oportunidade para se apoderarem daqueles recursos indispensáveis à industria moderna.
Talvez ainda a principal preocupação do Governo seja outra: com a realização da Copa do Mundo, haverá a presença de chefes de Estado e de governoe em face de manifestações cada vez mais agressivas e com as polícias se permitindo fazer greves o governo passa a depender mais das Forças Armadas, que teriam um papel essencial na manutenção da ordem.
Sem dúvida o tratamento que a atual governante dispensa às Forças Armadas é superior aos de seus antecessores FHC e Lula, mas os militares não estão muito satisfeitos com o governo. Além das desconfianças dos que viveram a revolução há justas reações a atuação da Comissão da Verdade e ao debate sobre revisão da Lei de Anistia. Este último, programa do PT, do qual a Presidente ainda guarda distanciamento, pode por em risco relação com as Forças Armadas que Dilma pretende promover.
Essas reflexões, ainda um tanto vagas alertam que a situação interna poderá se transformar ou não em função da insatisfação, que a população demonstra face a desordem interna, face a corrupção desenfreada e face a intemperança indigenista e dos movimentos ditos sociais, somado a impossibilidade das Forças Armadas aceitarem que subordinados possam recusar-se a cumprir ordens, como a Comissão da “Verdade” pretende estabelecer. Ou Dilma conseguirá controlar seus inconsequentes partidários ou poderemos esperar problemas mais sérios. No momento, registra-se que a ordem na Copa depende das Forças Armadas, no bom sentido.
Ainda a Questão Indígena
– O Conselho Mundial de Igrejas (CMI), (órgão de fachada da Monarquia britânica), reuniu-se em Genebra no ano de ”1981, com mais de mil membros que compõem os diversos conselhos de defesa dos índios e do meio ambiente e entre outras estratégias decidiram: “ É nosso dever garantir a preservação do território da Amazônia e de seus habitantes aborígenes, para o seu desfrute pelas grandes civilizações européias, cujas áreas naturais estejam reduzidas a um limite crítico."
As diretrizes e estratégias do CMI são seguidas religiosamente pela ONG religiosa “Conselho Indigenista Missionário (CIMI), composto por um punhado de maus sacerdotes e pasmem,também por órgãos governamentais como o Ministério do Meio Ambiente e FUNAI,que fazem tudo exatamente de acordo com as referidas estratégias.
Em função da atuação desses órgãos compostos por gente que trai a Deus e a Pátria, as demarcatórias de territórios indígenas são feitas com SIMULAÇÃO, DOLO e FRAUDE, violando diversos artigos da Constituição Federal.
– Um grupo de índios, conduzidos pelas ONGs, estiveram em Brasília dia 27 para exigir a demarcação imediata de mais 37 terras indígenas. Além das ameaças de ocupar um território maior do que Alagoas e tentarem, por sugestão de um antropólogo, violar a taça da Copa. Reuniram-se aos protestos já existentes, o transformaram em violento e acabaram flechando um policial militar. A Polícia, manietada pelos “direitos humanos, como sempre não pode reagir a altura.
O processo demarcatório, que pretensamente visava garantir o legítimo direito dos índios e não índios foi transformado em instrumento de violência contra os não índios, espoliados de suas legítimas propriedades. Recentemente até um inveterado indigenista como o Secretário Geral da Presidência, reconheceu que o Governo não mais pode continuar aplicando a formula expropriatória, ainda que os indigenistas e governos estrangeiros continuem insistindo para que o faça.
Desta vez os índios (e as ONGs) saíram de Brasília de mãos abanando. Algo indica que o melhor dos mundos para as ONGs está chegando ao fim .
– Uma nova campanha contra futuros projetos de barragens na Região Amazônica e países vizinhos foi desfechada pelo aparato indigenista. A investida foi decidida no Seminário sobre Mineração e Hidrelétricas em Reservas Indígenas, realizado em Cantá (RR), entre 20 e 22 de maio. O evento teve a participação de cerca de 200 pessoas, entre indígenas e militantes do Conselho Indigenista de Roraima (CIR), Organização Regional dos Povos Indígenas do Amazonas (ORPIA), Instituto Socioambiental (ISA) e o indefectível Conselho Indigenista Missionário (CIMI). Na ocasião, foi aprovada uma campanha contra novas barragens no Brasil, Venezuela e Guiana, além de divulgado um documento contendo os pontos principais da agenda indigenista.
No documento, as razões alegadas para se opor à construção de hidrelétricas no Norte do País é a suposta falta de esclarecimento sobre os seus impactos ambientais. "Nós sabemos que parte da nossa terra poderá ser inundada, que vai alagar parte da floresta e matar os animais. Nós não queremos destruição nas nossas aldeias", protestou o líder ianomâmi Davi Kopenawa, eles devidamente orientados pelas ONGs, constroem novas aldeias exatamente nas áreas que sabem que serão inundadas, prevendo grandes e polpudas indenizações.
– A última do Conselho Indigenista Missionário (CIMI): tentativa de transformar as vítimas em culpados – Em Faxinalzinho RS índios Kaingang assassinaram dois irmãos, pequenos agricultores que se recusaram apagar pedágio em um bloqueio ilegal da estrada. Obviamente os índios foram insuflados pelas ONGs, inclusive pelo CIMI.
Os assassinos foram presos. Por isto, o delegado responsável pela prisão está sendo perseguido pelo CIMI, cujos advogados o acionaram judicialmente por suposta ação arbitrária na condução das investigações. Logo depois do assassinato, o CIMI mandou uma nota “acusando” os assassinados de terem tentado “afastar à força os indígenas” para liberar a via e de “seqüestrar” e usar como refém uma criança na tentativa de romper o bloqueio, portanto os mortos pelos índios é que seriam os culpados pelo próprio assassinato. A tática de transformar os algozes em vítimas é prática velha do CIMI.
Que caras de pau!
Que Deus ilumine todos nós
Gelio Fregapani