Editorial DefesaNet
A Coluna Vertebral de um Governo Invertebrado
A posse do Sr Michel Temer, após o “Impedimento” da Sra Dilma Rousseff, em 31 Agosto 2016, trouxe a expectativa de que algo iria mudar no espectro político brasileiro.
Ao longos das semanas e meses, de forma lenta e agora acelerada, o novo governo foi deslizando para o pantanal da mesmice e curriolas de poder, típicas de Brasília.
O que possibilitou que Brasil mantivesse o curso democrático, mesmo nos momentos mais turbulentos nestes dois últimos anos, foi a firme posição dos Comandantes Militares, em especial do General-de-Exército Eduardo Villa Boas, Comandante do Exército, que abortou a tentativa de golpe da então Presidente Dilma Rousseff e do seu Ministro da Casa Civil, Sr Jaques Wagner.
E desde a posse do Sr Michel Temer, foram os militares que constituem a coluna vertebral, tentam manter um governo ereto, mesmo que este prime por rastejar na lama.
Não mencionaremos as dezenas de ações, visíveis e invisíveis para a sociedade, que os militares foram chamados ou simplesmente intervieram em dezenas de momentos da vida nacional.
A eleição do Sr Donald Trump, como presidente dos Estados Unidos, tornou a pressão externa mais forte sobre o governo Temer. Liderados por um angustiado Fernando Henrique Cardoso, que viu seus correligionários de ideologia serem defenestrados do poder.
Primeiro obrigou ao governo Temer, que este adotasse uma política de reformas suicidas na área econômica, entre outras, a inclusão da reforma previdenciária.
No dia 30JAN2017, a Agência de Notícias Reuters, citando fonte do Palácio do Planalto, traz um duro ataque à discussão sobre a Previdência dos Militares.
A discussão que estava intramuros extravasou. Tradicionalmente só o Exército Brasileiro expunha argumentação na discussão sobre a Previdência dos Militares assim como a remuneração.
Na noite de quinta-feira (02FEV2017), a FAB divulga entrevista com o Tenente-Brigadeiro-do-Ar Nivaldo Rossato, Comandante da Força Aérea, expondo de forma veemente a defesa da Previdência Militar, e colocando seu emprenho pessoal e do Alto-Comando da FAB.
Suas palavras não podem ser mais claras:
“Estamos, eu e o meu Alto-Comando, comprometidos em demonstrar as razões da manutenção do sistema de proteção social dos militares que tanto se empenham pelos interesses da Nação”.
Fica a questão a quem interessa este confronto. Parece inverossímil esta insanidade levada a efeito pelo Palácio do Planalto.
Estará o Presidente Michel Temer preso a agenda do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que age como tutor do atual governo impõe uma agenda do PSDB. A agenda agressiva é uma resposta local à posse do Presidente Americano Donald Trump. E uma resposta da esquerda de resistência mundial à direita.
Em várias oportunidades FHC reclamou que o governo estava muito à direita. Colocou seu pretor da área econômica, o ministro Henrique Meireles para realizar este ataque aos militares.
A população brasileira majoritariamente optou pela linha democrática, nas ruas e nas urnas, porém agora em um golpe sutil, políticos ligados a grupos externos, e uma poderosa mídia (GloboNews, Folha de São Paulo, Zero Hora, etc), desconstroem o governo e criam várias histórias.
O atual governo no final de 2016 zerou a maioria dos débitos devidos às empresas nos Programas Estratégico de Defesa. Sabiam os leitores desse fato? Certamente não, pois este governo envergonhado de fazer algo independente da tutela do PSDB.
O que vemos atualmente no Hospital Sírio Libanês, a reconstrução do “mito” Lula, sobre um cadáver, com um poderoso discurso midiático.
O Foro de São Paulo, ignorado pelos analistas e mídia, declarou Guerra ao Brasil e ao seu povo (Veja – Um Editorial Híbrido para uma Política Híbrida Link)
A questão das revoltas em presídios na passagem do ano são os braços revolucionários em ação. E a ameaça de avançar contra a sociedade.
Serviu para velhas e novas conhecidas como as ONGs financiadas pela Open Society Foundations aparecessem em generosos espaços de mídia. Curiosamente é o mesmo (George Soros), que financia os ataques ao governo Trump.
Decide-se o futuro do Brasil Livre e Soberano, ou ser um jardim de infância, como a liderança do impúbere presidente da Câmara Federal. Que por duas vezes atacou Nação Brasileira.
O que está visível na Reforma da Previdência e o Sistema de Proteção Social dos Militares, esconde uma agenda perversa, que vem do exterior, voltada a desestruturar o país.
Um silencioso ataque está em curso contra o Brasil. As palavras do Comandante do Exército Brasileiro, “A Nação e seus militares”, publicadas em OESP (04FEV2017), foram lapidares.
Selecionamos a frase:
“Essa discussão deve ser mais aprofundada e não se restringir a uma questão numérica de simples redução de custos. Ela deve incluir, como questionamento, o que a sociedade deseja de seus cidadãos fardados: profissionais militares, com prontidão, motivação e dedicação exclusiva, ou milícias, cuja disponibilidade permanente à Nação ficaria limitada por direitos individuais regidos por legislação trabalhista ou conchavos espúrios?”
Quebrada a Coluna Vertebral deste Governo o que restará ao Brasil?
Matérias Relacionadas:
GenEx Eduardo Villas Boas – A Nação e seus militares Link
Brig Rossato – Estou comprometido na manutenção do sistema de proteção social dos militares
Artigo Reuters Crise Militar – Militares terão idade mínima, teto e tempo de contribuição iguais aos dos demais trabalhadores Link
DN – Um Editorial Híbrido para uma Política Híbrida Link
Documento Fundação Getúlio Vargas (FGV): As Forças Armadas e a PEC da Previdência pdf Link
FHC – Entrevista exclusiva ao Correio Braziliense Link
Acompanhe notícias relativas ao Sistema de Proteção Social dos Militares das Forças Armadas