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EDITORIAL DefesaNet
O Fim do VLS
Lançamento do VLS-1 V02, em 1999. Por falha no 2º estágio
o foguete foi destruído em voo.
Há quase um ano, no dia 29 de fevereiro 2016, a direção do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), do DCTA, reuniu os funcionários no auditório do ITA. A pauta era variada, mas o ponto principal foi o “Fim do VLS”.
Na ocasião, o Cel. Antonio H. Blanco Ribeiro realizou uma apresentação sobre a atual situação do VLS e propostas de novos lançadores, sondas e Veículo Lançador de Microssatélites (VLM).
O então Chefe Interino do IAE, Cel Blanco iniciou a palestra com as palavras de que “era o momento de colocar o coração de lado”. A introdução deixou clara a proposta: o fim do projeto VLS.
O colunista do Correio Braziliense, Luiz Carlos AZEDO, compartilhou com os leitores de DefesaNet duas excelentes análises;
1 – AZEDO – Refúgios ideológicos
Não é somente a narrativa do golpe que serve de refúgio para os setores da esquerda ultrapassada que meteu os pés pelas mãos e se lambuzou durante os governos Lula e Dilma. Há outros refúgios ideológicos, como a bandeira do nacionalismo, embora um tanto desmoralizada pelo assalto à Petrobras.
Um assunto mal resolvido pela esquerda brasileira é a questão democrática. Mesmo o falecido Carlos Nélson Coutinho, autor de a Democracia como valor universal, um dos fundadores do PSol, ficou no meio do caminho quando pôs um pé atrás em relação à democracia representativa. “Nada disso impede, contudo, que na teoria liberal moderna (que foi inteiramente assimilada pela hodierna social-democracia) se continue a afirmar que democracia é sinônimo de pluralismo e que a defesa da hegemonia de uma classe ou conjunto de classes é, por sua própria natureza, sinônimo de totalitarismo e de despotismo.
Quando nos preparávamos para comentar, que em 2017, os nossos leitores deverão estar atentos aos movimentos de Guerra Informacional / Desinformação / Guerra Híbrida os próprios fatos foram suficientes.
Através de uma Mídia Social, o Facebook, foi criada uma página chamada “No Meu Colégio Militar”.
Aparentando ser uma página de atuais alunos ou antigos, que frequentaram os Colégios Militares, em vários pontos do Brasil, que comentavam ações e atos irregulares que presenciaram ou sofreram.
Sutil e com muita engenhosidade, o que demonstra ter sido preparado por profissionais experientes em Guerra Informacional e em especial “Desinformação”.
Acredita-se que tenha começado na segunda quinzena de Dezembro. Usando técnicas de acrescentar Curtidas à página indicava a ter superada a marca de 7.000, na noite de 29 de Dezembro 2016.
Novamente chamamos a atenção para a qualidade e esmero da página.
Uma ampla ação de denúncia de militares e simpatizantes ao Facebook, nos últimos dias, levou ao bloqueio da página. O que foi alcançado na manhã, de 30 de Dezembro 2016.
Isto é o que esperamos em 2017 uma ampla Guerra pelos Corações e Mentes dos Brasileiros.
Aos nossos leitores, amigos e colaboradores os votos de um ano de 2017 pleno de energia e saúde.
Equipe DefesaNet
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