F-X? Agora Vai?
Nelson During
Editor-Chefe DefesaNet
A decisão do Programa MMRCA (Medium Multi role Combat Aircraft), da índia, anunciada no dia 31 de Janeiro, influirá e desencantará o F-X2?
A resposta de impulso foi sim. Podemos agora ter uma decisão já que o próprio governo , caso tenha algum caça como candidato preferencial, todos estão com suas encomendas e em produção.
Em Dezembro a Suíça anunciou a aquisição do Gripen E/F (variante sueca do NG). E o F/A-18 Super Hornet E/F poderá ter sua produção estendida até 2020 para cobrir a sempre adiada liberação do F-35.
Os concorrentes habilitados e não mais virgens (embora para conhecedores dos meandros da política indiana uma surpresa nunca é descartada).
Qual a real disposição do Governo Brasileiro em concretizar o programa? Um ponto avaliado pelos concorrentes é de que o fiel da balança nas avaliações é o Sr Fernando Pimentel. Vitaminado e anabolizado pela manobra “Manu Militari”, conduzida pelo Palácio do Planalto, com precisão cirúrgica, porém com efeito colateral de ter implodido a oposição parlamentar ao governo.
Assim temos< candidatos capazes (Gripen NG, Hornet e Rafale), e um gerente para a decisão.
Porém< está o governo interessado ou pronto para ela?
Algumas nuvens geram sombra neste momento, e estas podem ser alinhadas:
1 – indecisões várias no principal parceiro industrial do Programa F-X?. A EMBRAER tem uma lista de indecisões a serem tomadas. O anúncio do sucessor da Família E170-E190 foi prorrogado deste início de ano para o fim de 2012. A conveniente entrada na justiça, para o governo americano, retardando a formalização da compra dos 25 tucanos pela USAF. Até quando terá os financiamentos de exportação do BNDES? Qual o rumo da Embraer Defesa e Segurança?
2 – Uma situação econômica instável nos fronts internos e externos.
3- A tíbia e subalterna posição da FAB optando por levar à fadiga dos metais os F-5 EM/FM. E uma modernização discutível dos A-1 (AMX).
4 – A situação externa onde o Brasil tem a oferta de uma parceria estratégica com os Estados Unidos, já tem com a França, mas com poucos resultados práticos, em especial pela posição tíbia do governo brasileiro. Estará o governo brasileiro disposto a em avançar e sofrer as pressões e contra-pressões?
Com o leitor as respostas.
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