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Notas Estratégica BR – Situação na Venezuela é ameaça regional e crise para o Governo e o Establishment Brasileiro

O apoio ao aliado político-ideológico está custando caro ao Governo Lula

Nelson Düring
Editor-Chefe DefesaNet


Nota DefesaNet

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O Editor


A fraude eleitoral de 28 de julho na Venezuela representa uma ameaça à segurança regional e pode desencadear uma operação militar multinacional sem precedentes.

Segundo fontes de DefesaNet, se Maduro usar a Fuerza Armada Nacional Bolivariana e Milicia Bolivariana assim como permitir a ação dos “colectivos Bolivarianos” contra a população civil, a OEA poderá aprovar a criação de uma operação militar multinacional contra o regime venezuelano. No caso da Aviación Militar Bolivariana (AMB) ser utilizada contra a população, suas principais bases poderão sofrer ações dos Estados Unidos.

Fontes diplomáticas afirmam que caberá ao Brasil encabeçar qualquer operação militar humanitária junto com suporte operacional dos norte-americanos.

A repressão pode aumentar o fluxo migratório para países latino-americanos e ondas de protestos podem se espalhar por países da região, principalmente hispânicos. Da mesma forma, não está descartada a execução de operações especiais preventivas e ações de sabotagem por parte de agentes do regime venezuelano infiltrados fora de suas fronteiras, precisamente em bases militares e instalações de infraestruturas críticas em outros países. Tais ações poderiam ser executadas com o apoio logístico e de inteligência da Rússia e Cuba além de células do Hezbollah.

A posição brasileira colocando panos quentes ativamente ajudando a construir uma narrativa para validar a fraude eleitoral a fim de proteger o aliado político-ideológico Nicolas Maduro aumentará o isolamento do país na arena internacional provocado pela política exterior pró-Rússia.

A dupla Lula-Celso Amorim em momento algum comentou ou mostrou restrição para a acumulação de sistemas estratégicos posicionados na fronteira norte, como os mísseis S-300. Assim como os demais Sistemas de Defesa Antiaérea e poderosos Centros de Guerra Eletrônica.

Assim como de forma muito discreta as Forças Armadas poucas vezes comentaram. Inclusive minimizavam ou desconsideravam, como o VP Hamilton Mourão, alertas como feito por DefesaNet da instalação dos sistemas S-300 na fronteira com o Brasil.    
A postura brasileira já começa a trazer problemas para o governo de Luís Inácio Lula da Silva e dependendo do agravamento da situação na Venezuela pode ofuscar a reunião do G20, em novembro próximo, o que a diplomacia brasileira já começar a se mexer para evitar.

Fontes norte-americanas afirmam que a paciência de Washington com Caracas está se esgotando, e que qualquer decisão sobre futuras ações na Venezuela vai incluir uma participação brasileira. Uma nova MINUSTAH?

As Forças Armadas permanecem vigilantes sobre possíveis planos de invasão na Guiana para anexação forçada do Essequibo utilizando o território brasileiro. Entretanto faltam meios militares capazes de dissuadir qualquer ameaça de violação do território brasileiro. Hoje, a esperança é o bom senso por parte dos militares venezuelanos para evitar uma escalada da crise que possa criar uma guerra regional.

Por ser uma questão nacional Venezuela, há o receio de que Maduro organize uma ação de Falsa Bandeira na fronteira, provocando uma reação imediata dos militares venezuelanos e a decretação de Lei Marcial.

As principais capitais do continente americano esperam que os militares da Venezuela não reconheçam a fraude nas eleições e evitem um banho de sangue no país, que poderia gerar uma ação mais contundente por parte da Organização dos Estados Americanos.

Por ora, diplomatas estrangeiros avaliam que é momento de aguardar e observar o desenvolvimento da situação, mas afirmam que a estabilidade venezuelana depende do nível de envolvimento das suas Forças Armadas.

Lula ainda não entendeu o quanto Maduro pode atrapalhar seu governo e a estabilidade dentro do próprio Brasil. A Venezuela não está distante geograficamente como Ucrânia e Rússia. Ela está ao lado do Brasil. Lula não pode ser fiador de Maduro, a consequência na relação com os EUA e os outros países da América Latina seria catastrófica.

O Establishment (em especial o STF) está entendendo os riscos, em especial após Maduro acusar que as eleições brasileiras não são auditáveis. (Surge uma questão, alguém viu certo Ministro do STF nos últimos dias?)

Três recentes viagens de autoridades brasileiras ao exteriora atraem atenção e suspeitas da comunidade internacional:  

  • Celso Amorim, como assessor Especial de Política Externa do presidente ou também “Chanceler de facto”, à Venezuela e em dados momento tem sido usado por Maduro para validar sua fraude;
  • Gen Ex Tomás, Comandante do Exército, em uma peculiar viagem à China, e,
  • VP Geraldo Alckmin, ao Irã, onde é fotografado com as principais lideranças do terror islâmico.

Conforme avancem os eventos poderão ser descartados como setores do PT tentam propor Assessor Especial Celso Amorim na tentativa de blindar Lula. E a legítima “Kompromat” palavra russa, que significa comprometimento criada para o VP Alckmin com a ida ao Irã. (Ver foto acima)

Chegou o momento do Brasil mostrar uma postura de liderança regional e de mediador na política venezuelana. Não interessa uma guerra civil nas nossas fronteiras. Fingir que nada está acontecendo é colocar mais combustível numa crise prestes a explodir.

Maduro não tem a liderança e influência que o tenente-coronel golpista Hugo Chavez tinha sobre as Forças Armadas da Venezuela. Ele não possui a fidelidade dos militares, por isso se apoia e paga pela proteção de mercenários cubanos e russos do ex Grupo Wagner.

Ou os aliados Vladimir Putin e Xi Jiping cobrem fidelidade do Governo Lula e Establishment Brasileiro.

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