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Agressão e hostilidade: Lula derrotado por Putin e Maduro

O imbróglio diplomático criado pela dupla Lula e Celso Amorim levou o Itamaraty a ter a maior derrota em sua história. Não ouviram o estrategista Mané (Garrincha) em sua histórica pergunta ao técnico Feola: “Combinaram com os Russos?” Talvez pelos “Manés” serem os perdedores no atual governo. Na foto Nicas Maduro é recebido por Vladimir Putin, Kazan 23 Outubro 2024

Nelson During
Editor-Chefe DefesaNet

Numa reviravolta sem precedentes na geopolítica, a Rússia mais uma vez traiu o Brasil e deixou o governo Lula e o Itamaraty em pânico.

O motivo foi a entrada da Venezuela nos BRICS, vetada pelo Brasil, mas apoiada pelos russos. O próprio Vladimir Putin esnobou Lula dizendo que não concorda com a posição brasileira sobre a Venezuela e que o Brasil deveria saber resolver problemas com países vizinhos. A mensagem russa foi clara. Finalizou que reconhece a eleição de Maduro.

Enquanto Lula, e Bolsonaro antes dele, fecharam as portas do Brasil para os países do Ocidente e se tornaram arautos ou papagaios da Rússia na defesa da sua guerra de agressão contra a Ucrânia, agora os russos estendem a mão á Venezuela e colocam o Brasil numa situação extremamente humilhante no cenário internacional.

Putin convidou Maduro em segredo e sem consultar o Brasil para a cúpula em Kazan, demonstrando que os brasileiros são sócios “Júnior” sem qualquer importância e influência nas decisões do presente e do futuro dos BRICS. Afinal, o Brasil possui as mais fracas Forças Armadas do grupo fundador e não possui armas nucleares. Até a própria África do Sul já teve a sua.  O Brasil virou um pária nos BRICS porque nem soft power consegue exercer mais.

A Provocação organizada em Moscou visa desestabilizar e intimidar o Brasil. A chancelaria venezuelana em comum acordo com a Rússia lançou uma das mais agressivas cartas contra o Brasil por outro país em várias décadas. A carta em si foi um desafio e provocação ao Brasil. (íntegra da carta na página link).

“A decisão brasileira constitui uma agressão contra a Venezuela e um gesto hostil que se soma à política criminosa de sanções impostas contra um povo corajoso e revolucionário, como o povo venezuelano”

Além da Rússia armar a Venezuela e possuir membros do mercenário Grupo Wagner, agora quer fomentar um conflito armado entre os dois países. A chancelaria de um país vizinho acusar o Brasil de agressão e ação hostil é algo sem precedentes na história moderna do Brasil e na relação com seus vizinhos.

Nota Importante ver o descrédito para com o Brasil que o próprio Kremlin “apagou” o Chanceler Mauro Vieira da tradicional Foto Família
Foto 1 Distribuída pelo Kremlin

Foto 2 Distribuída pela Organização BRICS 2024 KAZAN

Putin encorajou Maduro a “peitar Lula e o Brasil” porque sabe que Brasília é fraca diplomática e militarmente. Além de definir que a Venezuela é Proxy de Moscou, com uma estrutura militar incorporada quando Lula era presidente e Celso Amorim Chanceler e depois Ministro da Defesa.  

Moscou mostrou que o Brasil só era importante para a Rússia como instrumento barato e descartável para propagandear seu discurso em favor da guerra da Ucrânia e contra o Ocidente, o que trouxe sérios prejuízos ao Brasil e a imagem do país.

Isso mostrou que a políticas exterior e de defesa desastradas dos governos Bolsonaro e Lula deixaram o Brasil sem aliados, sem amigos, uma nação desarmada e totalmente humilhada no cenário internacional.

A nota da Venezuela chamando o Brasil de nação hostil precisa ser respondida de forma contundente e com uma diplomacia coercitiva, ou seja, enviando blindados Centauro 2 e aviões de caça(?) para Roraima para realizar exercícios militares em território brasileiro. Do contrário, ao demonstrar fraqueza ao invés de força o Brasil vai pavimentar o caminho para uma futura guerra entre os dois países, algo que já era motivo de preocupação. (ver o Editorial: Uma guerra se aproxima. Estamos preparados?)

A situação também mostra que as Forças Armadas precisam agilizar os processos de modernização e aquisição de novos meios, e que a burocracia interna que dificulta e atrasa essas aquisições só serve aos interesses dos adversários do Brasil (para não usar a palavra inimigo).

Precisamos urgentemente de novos aviões de caça, receber e distribuir os poderosos blindados Centauro 2 e sistemas artilharia, drones, de guerra eletrônica e navios de guerra.

Hoje não temos mais presença, dissuasão ou uma diplomacia coercitiva capaz de resguardar os interesses do Brasil, muito menos capaz de proteger nosso território contra agressões e hostilidades.  Manter a paz é mais difícil e custosa do que ganhar a guerra. Nem uma nem outra se ganha com funk no quartel.

Evitar ou ganhar uma guerra, depende de uma estratégia, construir alianças confiáveis, e de muita tecnologia, aço e poder de fogo.

Ou o Brasil chorará no ombro de Xi Jiping e terá a glória de fazer um G20 épico, 18-19 Novembro 2024, no Rio de Janeiro.  

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