Mesmo diante da abertura total do mercado brasileiro nos últimos anos para empresas estrangeiras, com a flexibilização da importação, as fabricantes Taurus e Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) continuam como líderes absolutas em vendas de armas no Brasil.
A participação das duas empresas brasileiras no mercado nacional correspondeu a 78% em 2021. A liderança demonstra a confiança dos brasileiros nas marcas Taurus e CBC. Para isso, as empresas seguiram um plano estratégico bem estruturado envolvendo inovação, qualidade dos produtos e processos robustos de produção.
Outra vantagem competitiva que diferencia a Taurus e a CBC da concorrência é o amplo portfólio de produtos voltados à defesa, à segurança, ao esporte e ao lazer, que as qualifica para atender todas as demandas dos consumidores. Como é o caso da Taurus que possui um portfólio completo com diversas plataformas de revólveres, pistolas, armas táticas e armas longas esportivas, diferente de alguns concorrentes que só fabricam uma plataforma de pistolas.
Além de uma logística estruturada e, consecutivamente, menor tempo para entrega dos produtos, preços competitivos e todo o suporte oferecido como empresas brasileiras, disponibilizando pré e pós-vendas, assistência técnica e peças de reposição.
O mercado de armas está bastante aquecido no Brasil, assim como no mundo. As perspectivas são de crescimento das vendas e que a demanda continue alta em 2022.
De 2019 a 2021, o registro de armas de fogo pela Polícia Federal mais do que triplicou em relação aos três anos anteriores (2016 a 2018). No período foi registrada uma média anual de 153 mil armas novas, aumento de 225% em relação ao triênio anterior, quando a média anual foi de 47.141. Como os números de dezembro ainda não foram divulgados, o percentual de crescimento poderá ser ainda mais elevado. Apenas em 2021, entre janeiro e novembro, foram 188 mil registros de armas novas.
“Os brasileiros não só mudaram o hábito no que se refere a aquisição de armas, se igualando ao consumo dos norte-americanos (maior mercado de armas do mundo), mas também estão valorizando a indústria nacional. A Taurus e CBC seguem dominando o mercado brasileiro e concorrendo diariamente com empresas estrangeiras não apenas no Brasil, mas em todo o mundo”, afirma Salesio Nuhs, CEO Global da Taurus.
O mercado de armas no Brasil sempre esteve aberto as importações, no passado com mais restrições, da mesma forma que os produtos brasileiros também sofriam grandes restrições para compra. Com a flexibilização nos últimos anos, todas as grandes marcas mundiais estão disponíveis no Brasil, e a Taurus e a CBC estão aumentando a cada dia suas vendas no país, ou seja, as importações não afetaram seus negócios.
A Taurus e a CBC ainda estão entre as poucas empresas privadas que se dispõem a produzir armas de fogo no Brasil, submetendo-se a todas as regulações, restrições e dificuldades que quem produz no país enfrenta, dentre as quais normas regulatórias incompatíveis com a dinâmica dos mercados mundiais que inviabilizam a inovação e competitividade, impostos elevados e custo Brasil.
Mesmo diante deste cenário, as fabricantes brasileiras seguem superando os desafios e contribuindo para o fortalecimento do setor e economia nacional. Consideradas Empresas Estratégicas de Defesa, as CBC e a Taurus são responsáveis pela geração de cerca de 60 mil empregos diretos e indiretos, registram anualmente faturamento de mais de R? 5 bilhões e recolhem aproximadamente R? 1,2 bilhão em impostos por ano.
“A Taurus e a CBC têm muito orgulho de serem empresas brasileiras, de produzirem aqui, empregando tecnologia nacional, movimentando uma gama de fornecedores, gerando milhares de empregos diretos e indiretos e contribuindo para a ampliação e desenvolvimento da Base Industrial de Defesa (BID) do país, bem como com a economia nacional arrecadando milhões em impostos por ano. Nos preparamos para esse momento de crescimento da demanda e maior abertura de mercado. Não temos nenhum problema com relação a isso. Pelo contrário. Competimos no mundo inteiro, todos os dias, e vencemos. Em casa, com o apoio dos consumidores, não seria diferente”, diz Salesio Nuhs.