Nota SAAB:
A ThyssenKrupp Industrial Solutions AG, subsidiária da ThyssenKrupp AG (Alemanha), e a SAAB AB (Suécia), assinaram um Memorandum of Understanding (MoU), referente a venda da filial sueca da ThyssenKrupp Marine Systems AB (ex-Kockums), com instalações em Malmö, Karlskrona e Muskö para a SAAB AB.
Ambas as partes acordaram que a integralidade das operações da ThyssenKrupp Marine Systems AB precisam ser protegidas. A transação estará sujeita à aprovação pelos órgãos reguladores. As negociações entre a SAAB AB e a ThyssenKrupp Marine Systems AB estão no estágio inicial e novas Informações serão liberadas quando disponíveis.
O MoU está em linha com as ambições da da SAAB de expander suas atividades e atender às demandas de uma solução industrial referente ao: projeto, produção e manutenção de submarinos e navios. A aquisição da ThyssenKrupp Marine Systems AB (KOCKUMS), atenderá esta meta.
Nota DefesaNet
Em comentário na newsletter DN, 12DEZ02, DefesaNet, mencionava os quatro símbolos alemães: os submarinos (HDW – TKMS), os panzer (KMW), o FussBall (futebol) e a Bier (Cerveja).
No campo dos submarinos a TKMS, que adquiriu o Grupo Kockums, em 2005, tomou a postura de torpedear o ramo de submarinos da sua filial sueca. O mercado analisava como seria a convivência entre a Kockums e a HDW dois projetistas e estaleiros de submarinos. Em 2011 a TKMS proibiu a filial sueca de participar em concorrência na Cingapura e também manter-se afastada das tratativas da Austrália, na oferta a uma geração que sucederia a Classe Collins, que foi adquirida da Kockums nos anos 90. São previstos doze submarinos.
Cingapura, também é ex-cliente da Kockums.
Mas o caldo realmente entornou quando a organização de Armamentos da Suécia (FMV) deu partida ao projeto do Submarino A26, projetado especialmente para operar em águas litorâneas.
Incorporaria um novos sensores e também teria capacidade oceânica. Será propelido por motor diesel convencional e com o exclusivo Sistema Kockums Stirling AIP (air-independent propulsion).
"A aquisição da Kockums não tinha o objetivo de consolidar a indústria naval e criar sinergias,mas somente tirar um competidor do mercado," publicou o informativo The Local, edição alemã, em Outubro 2013, citando fonte germânica..
Mas de acordo dom uma fonte alemã com ligações com a TKMS, o objetivo real era de realmente sabotar os esforços de exportação da Kockums, favorecendo as ações da HDW, a estratégia tinha o codinome "TKMS über alles" (TKMS acima de tudo).
O próprio CEO da TKMS, Hans Christoph Atzpodien, afirmou para autoridades de Cingapura, que a Kockums "não teria mais capacidade de projetar e construir submarinos ", em fonte citada pelo The Local.
Entre outras citações, Atzpodien afirmou que os planos suecos para o novo submarino A26 da Kockums, sofreria atrasos e aumento de custos pois a empresa não tinha o número de engenheiros suficientes para completar o projeto.
Mantendo a Kockums, independente resta a pergunta. Haverá mercado suficiente para a manter empresas ativas, entre outras: DCNS (França), Navantia (Espanha), Kockums (Suécia), HDW-TKMS (Alemanha) e da Rússia.