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Reino Unido tinha arma laser pronta para uso na Guerra das Malvinas

O Reino Unido tinha preparado uma arma laser durante o conflito com a Argentina pela soberania das ilhas Malvinas que estava planejada para "ofuscar" os pilotos argentinos que atacassem as embarcações britânicas, revelaram documentos secretos divulgados nesta quarta-feira.

Entre os relatórios confidenciais do governo do Reino Unido, expostos pelo Arquivo Nacional britânico, consta uma carta de janeiro de 1983 que revela que essas armas laser "nunca foram utilizadas" durante o conflito de 1982, apesar de terem sido desenvolvidas de maneira apressada e em segredo.

O conteúdo dos documentos classificados como "altamente secreto" foi assinado pelo então ministro da Defesa do Reino Unido, Michael Heseltine e dirigido à ex-primeira ministra Margaret Thatcher.

"Desenvolvemos, com uma grande urgência, uma arma naval a laser, projetada para ofuscar os pilotos argentinos que planejassem ataques em baixa altitude aos navios", afirma Heseltine na carta. Ele ainda disse que "a arma não foi usada e o conhecimento de sua existência ficou muito restrito".

Heseltine também faz referência aos programas britânicos de desenvolvimento e investigação de armas laser, chamados "Raker" e "Shingle", que, de acordo com os documentos, eram "administrados como alta prioridade".

No final de 1979, os interesses britânicos estavam concentrados nas medidas defensivas e no uso de armas laser de média frequência voltados para olhos e sensores ópticos.

A Guerra das Malvinas, disputada entre Reino Unido e Argentina pela soberania do arquipélago, começou depois da ocupação por parte das tropas argentinas e terminou com a morte de 255 militares britânicos e pelo menos 650 argentinos.

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