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Programa de maior longevidade da ciência brasileira completa 41 anos

Coordenado pela Marinha, o PROANTAR também conta com a mais moderna estação da península Antártica

Por Capitão- Tenente(RM2-T) Luciano Franklin de Carvalho – Brasília, DF

A ciência nacional tem muito a comemorar nesta quinta-feira (12), pelo aniversário de 41 anos do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR). É o projeto, na área científica, mais duradouro e contínuo, que resulta em trabalhos fundamentais para compreensão de fenômenos naturais que atingem o território nacional e influenciam, por exemplo, o clima, a agricultura, a pecuária e as atividades pesqueiras.

O PRONTAR é um programa de Estado, com execução descentralizada e multi-institucional, que visa a garantir a presença do Brasil no Continente Branco. Ele está a cargo da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), integrada por 16 membros, sendo 15 Ministérios e a Marinha do Brasil. 

O Comandante da Marinha e Coordenador da CIRM, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, reconhece o esforço conjunto para a manutenção das pesquisas no continente gelado. “Registro efusivo reconhecimento ao trabalho incansável em prol dos compromissos assumidos pelo Brasil na Antártica, às instituições e ministérios que integram a Comissão Interministerial para os Recursos do Mar e o PROANTAR, às universidades e institutos, seus devotados pesquisadores, aos diplomatas, às empresas TIM/Oi e Petrobras, que investem no programa; e às tripulações dos navios e aeronaves e ao grupo-base da Estação Antártica Comandante Ferraz”.

Atualmente, há 23 projetos nacionais de pesquisa científica sendo desenvolvidos na Antártica. Para o professor da Universidade de Brasília, Paulo Câmara, que é coordenador do Bryoantar, a participação da Marinha para o desenvolvimento da pesquisa na Antártica é essencial. “Sem a Marinha não tem Programa Antártico, porque ela oferece todo o apoio logístico para estarmos lá, mantém toda essa parte de combustível, navio, aeronave, barraca para acampamento, comida e a própria estação de pesquisa. Costumo dizer que não adianta o Brasil ir para Antártica sem fazer pesquisa e não adianta a gente querer fazer pesquisa sem o apoio logístico da Marinha”.

O  Secretário da CIRM, Contra-Almirante Marco Antônio Linhares Soares, destacou a importância  da presença brasileira naquele continente. “Compreender cientificamente a Antártica e suas águas circundantes é essencial para a prosperidade do Brasil. A CIRM, com grande dedicação e abrangência, conduz altiva o PROANTAR, assegurando a presença ininterrupta de nosso País no alvo continente e nas águas que o envolve”.

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