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Presidenta Dilma destaca importância da Marinha no aniversário da Batalha do Riachuelo

A presidenta Dilma Rousseff, em mensagem lida por ocasião das comemorações do Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo, a data magna da Marinha do Brasil, destacou que “o nosso papel na preservação da paz depende da capacidade dissuasória do Brasil”.

O texto também destacou que “a atuação das nossas Forças Armadas neste processo, seja por meio de missões sob a égide da ONU ou da OEA, seja na defesa de nossas fronteiras e de nossa soberania, requer equipamentos de qualidade, prontos a serem utilizados, e pessoal adequadamente preparado e motivado”.

A cerimônia ocorreu no Grupamento de Fuzileiros Navais, em Brasília, e contou também com a participação do ministro da Defesa, Celso Amorim, e do comandante da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto. Na ocasião, cerca de 100 entidades civis e militares, representantes da sociedade, políticos e funcionários do governo foram agraciados com a Medalha da Ordem do Mérito Naval.

Data da Marinha

Para marcar o aniversário da Batalha do Riachuelo, o comando da Marinha promoveu cerimônia no pátio do Grupamento de Fuzileiros Navais. A presidenta Dilma, ao chegar ao local, foi recebida pelo ministro Amorim e pelo almirante Moura Neto. Em seguida, passou em revista as tropas perfiladas no pátio principal e seguiu para o palanque principal, de onde comandou a solenidade.

Na mensagem, a presidenta Dilma destacou também que “diante da realidade, os esforços de reaparelhamento da Marinha são uma exigência estratégica”. Mais adiante, a presidenta enfatizou destacou que “o avanço do Programa de Desenvolvimento de Submarinos resultará na construção do almejado submarino com propulsão nuclear”.

“Os investimentos que vêm sendo efetuados em novos navios-patrulha propiciarão o aumento da presença do Estado nas águas jurisdicionais, onde se situa a maior parte de nossas reservas de petróleo e gás. Iniciativas como essas contribuirão para capacitar cada vez mais a Marinha a exercer, com a reconhecida competência, papel central na defesa de nosso país e nossas riquezas”, disse a mensagem da presidenta Dilma.

A medalha

A Medalha da Ordem do Mérito Naval foi criada pelo Decreto nº 24.659, de 11 de julho de 1934, se destina a premiar os militares da Marinha que se tenham distinguido no exercício de sua profissão e, excepcionalmente, corporações militares e instituições civis, nacionais e estrangeiras, suas bandeiras ou estandartes, assim como personalidades civis e militares, brasileiras ou estrangeiras, que houverem prestado relevantes serviços à Marinha do Brasil.

Histórico da Batalha Naval

A força naval brasileira comandada pelo Almirante Francisco Manoel Barroso da Silva estava fundeada no Rio Paraná próximo à Cidade de Corrientes, na noite de 10 para 11 de junho de 1865.

O plano paraguaio era surpreender os navios brasileiros na alvorada do dia 11 de junho, abordá-los e, após a vitória, rebocá-los para Humaitá. Para aumentar o poder de fogo, a força naval paraguaia, comandada pelo capitão-de-fragata Pedro Ignácio Mezza, rebocava seis chatas com canhões. A Ponta de Santa Catalina, próxima à foz do Riachuelo, foi artilhada pelos paraguaios. Havia, também, tropas de infantaria posicionadas para atirar sobre os navios brasileiros que escapassem.

No dia 11 de junho, aproximadamente às 9h, a força naval brasileira avistou os navios paraguaios descendo o rio e se preparou para o combate. Mezza se atrasara e desistiu de iniciar a batalha com abordagem. Às 9 horas e 25 minutos, dispararam-se os primeiros tiros de artilharia. A força paraguaia passou pela brasileira, ainda imobilizada, e foi se abrigar junto à foz do Riachuelo, onde ficou aguardando.

Após suspender, a força naval brasileira desceu o rio, perseguindo os paraguaios, e avistou-os parados nas proximidades da foz do Riachuelo.

Desconhecendo que a margem estava artilhada, Barroso deteve sua capitânia, a Fragata Amazonas, para cortar possível fuga dos paraguaios. Com sua manobra inesperada, alguns dos navios retrocederam, e o Jequitinhonha encalhou em frente às baterias de Santa Catalina. O primeiro navio da linha, o Belmonte, passou por Riachuelo separado dos outros, sofrendo o fogo concentrado do inimigo e, após passar, encalhou propositadamente, para não afundar.

Corrigindo sua manobra, Barroso, com a Amazonas, assumiu a vanguarda dos outros navios brasileiros e efetuou a passagem, combatendo a artilharia da margem, os navios e a chatas, sob a fuzilaria das tropas paraguaias que atiravam das barrancas.

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