O Contra-Almirante Sinclair Harris, comandante do Comando Sul das Forças Navais dos EUA e da 4ª Frota dos EUA (COMUSNAVSO/C4F), e o Contra-Almirante Wilson Pereira de Lima Filho, do Brasil, deram as boas-vindas aos participantes e membros de equipe das nações parceiras, lançando o exercício PANAMAX deste ano, no dia 6 de agosto.
O foco principal do PANAMAX é o de exercitar diversos tipos de respostas, em coordenação com os governos do Panamá e da Colômbia, para proteger e garantir o tráfego comercial seguro através do Canal do Panamá, manter sua neutralidade e respeitar a soberania nacional.
Representantes de 17 países participam, entre os dias 6 e 17 de agosto, do exercício anual que vem evoluindo há muitos anos e agora inclui o treinamento para combater muitas ameaças comuns do século XXI existentes hoje em ambientes terrestres, marítimos, aéreos e cibernéticos.
Mais de 600 militares viajaram a Mayport para o exercício, incluindo 170 convidados das nações parceiras. Participantes militares e civis da COMUSNAVSO/C4F e do Esquadrão Destroyer 40 (que inclui Reservistas da Marinha da área de Jacksonville) também participam do PANAMAX.
O PANAMAX é um exercício multinacional anual patrocinado pelos EUA com participantes de Belize, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, República Dominicana, Equador, El Salvador, França, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru e Estados Unidos.
“Este exercício tem como objetivo executar operações de estabilização com respaldo das Resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas; promover treinamento interoperacional para as equipes multinacionais participantes; e aumentar a capacidade das nações participantes de planejar e executar complexas operações multinacionais”, disse Harris.
Os governos dos países participantes do PANAMAX compartilham seus interesses comuns e este exercício reforça esses elos, aumentando a cooperação amigável e mútua e a compreensão entre os exércitos envolvidos. Este exercício multinacional também contribui com a interoperacionalidade e aumenta a capacidade das nações participantes de planejar e executar complexas operações multinacionais.
“Um dos mais importantes benefícios dos exercícios multinacionais como o PANAMAX é o fato de que todos os participantes serão capazes de trocar suas experiências e habilidades, além de aumentarem seus conhecimentos sobre as diversas culturas e povos”, disse Harris.
“Essas interações fortalecem nossos laços em toda a região e possibilitam amizades duradouras e maior compreensão entre as nações parceiras, beneficiando, enfim, a segurança da região”.