No dia 28 de novembro, 19 navios da Marinha do Brasil saíram do Rio de Janeiro para a realização da Operação Dragão XXXVII. A Dragão acontece até o dia 16 de dezembro, na área marítima entre Santos (SP) e Vitória (ES), e será a primeira grande operação com a participação do Navio Doca Multipropósito (NDM) “Bahia”.
Além do NDM “Bahia”, navio capitânia, a Dragão envolve, diretamente, 3.100 militares e é composta, também, por duas aeronaves de asa fixa, três helicópteros, dois submarinos, um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, um Destacamento de Operações Especiais do Corpo de Fuzileiros Navais, 12 Carros Lagarta-Anfíbio (CLAnf), duas Embarcações de Desembarque de Carga Geral (EDCG), duas Embarcações de Desembarque de Viatura e Material (EDVM), um Destacamento de Mergulhadores de Combate e meios dos Comandos do 1º Distrito Naval e do 2º Distrito Naval.
A Operação prevê, em 4 de dezembro, a tomada da cabeça de praia, em Itaoca (ES), fase denominada de assalto anfíbio, momento em que a tropa de FN, a bordo dos CLAnfs, EDCGs e EDVMs realizam a incursão na praia. O assalto anfíbio é a mais complexa operação naval e a Operação Dragão tem como propósito manter o grau de prontidão das unidades da Esquadra e da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE), aumentando o nível de adestramento dos meios envolvidos na execução de uma Operação Anfíbia e buscando um constante entrosamento entre os navios e as unidades da FFE.
