A Operação ADEREX I 2017 iniciou-se em 14 de fevereiro em uma área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro (RJ) e Santos (SP). Entre os meios navais participantes estão: as Fragatas “Constituição” (F42), “Independência” (F44) e “Rademaker” (F49), além da Corveta “Barroso” (V34) e do Navio Tanque Almirante “Gastão Motta” (G23).
No decorrer da comissão, em apoio aos exercícios, haverá também a participação da Corveta “Jaceguai” (V31), do Submarino “Tupi” (S30) e do Navio Patrulha “Macaé” (P70), além dos helicópteros SH-16, UH-12, UH-14/15 e aviões AF-1 da Marinha do Brasil e a Aeronave de Asa Fixa P3-AM da Força Aérea Brasileira (FAB).
Logo após a desatracação da Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ), foram realizados alguns exercícios importantes para o adestramento das tripulações, entre eles: “Amarrar à Boia”; “Qualificação e Requalificação para o Pouso a Bordo” (QRPB); “Crash no Convoo”; “Homem ao Mar”; “Postos de Combate”; “Postos de Abandono”; e “Controle de Avarias”, no qual foram simulados focos de incêndio e alagamento em alguns compartimentos dos navios.
Na noite do dia 14, ocorreu o exercício de “Trânsito com Oposição de Submarino”, envolvendo os meios de superfície, dois helicópteros SH-16 e um avião P3-AM, simultaneamente. Foram realizadas ações de busca ao submarino por meio de sonares dos navios e helicópteros em procedimento de “DIP” (aeronave paira e mergulha seu sonar no mar), lançamento de sonoboias e uso de detector de anomalias magnéticas (MAD) pelo P3-AM.
Após a detecção, foram simulados ataques com torpedo dos navios e dos helicópteros em VECTAC, na qual a aeronave é vetorada pelo controlador para o ponto de lançamento do armamento.