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Incêndio em porta-aviões teria começado em ventilador

O incêndio no porta-aviões São Paulo, que matou um tripulante e deixou outros dois feridos, na madrugada de quarta-feira na Ilha das Cobras no Rio, teria começado perto de um ventilador da antesala do alojamento onde estavam as vítimas. O fogo foi detectado por volta das 3h e, segundo a Marinha do Brasil, às 3h08m começou o trabalho de combate às chamas. Um inquérito policial-militar foi aberto para apurar as causas do incêndio. O Ministério Público Militar acompanha as investigações.

Em nota divulgada ontem, a Marinha informou que o marinheiro José de Oliveira Lima Neto continua internado na UTI do Hospital Naval Marcílio Dias, com quadro clínico estável. O cabo Jean Carlos Fuji de Azevedo, que sofreu queimaduras leves nos pés, encontra-se internado no mesmo hospital para curativos. O corpo do marinheiro Carlos Alexandre dos Santos Oliveira deverá ser transferido para Salvador, a pedido da família.
 
Comandante coordenou trabalho de combate ao fogo
De acordo com a Marinha, cinco oficiais e 123 praças estavam a bordo do porta-aviões, atracado no Arsenal da Marinha, quando começou o incêndio. Destes, três oficiais e 69 praças são do grupo dedicado ao controle de avarias, que combateu o fogo. Além do pessoal de serviço, a Marinha informou que o comandante, o imediato e o chefe de máquinas chegaram ao local às 3h30m para coordenar os trabalhos de combate ao incêndio.

O porta-aviões São Paulo foi comprado e incorporado pela Marinha em 2000. Esse é o quinto navio da Marinha do Brasil que leva esse nome em homenagem ao estado e à cidade de São Paulo. É o único porta-aviões em atividade no Brasil.

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