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Fuzileiros Navais inspecionam praias do Nordeste

Na próxima quinta-feira (16), durante a 3ª Fase da Operação “Amazônia Azul – Mar Limpo é Vida!”, Fuzileiros Navais que estão no Porta-Helicópteros Multipropósito (PHM) “Atlântico” desembarcarão no Porto de Maceió-AL, de onde sairão para fazer revisitas em praias da região, a fim de confirmar que não há mais incidência do óleo que poluiu o litoral do Nordeste, no segundo semestre do ano passado.

Os militares se juntarão ao efetivo dos coordenadores regionais e do Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), formado pela Marinha, Agência Nacional de Petróleo e Ibama, na contenção e neutralização desse crime ambiental. Feliz Deserto e Piaçabuçu, a mais de 100 km da capital alagoana, são as localidades que serão inspecionadas, nos dias 16 a 19 deste mês.

Logo depois, o navio capitânia da Marinha do Brasil seguirá para Salvador-BA, onde eles continuarão o monitoramento das praias, de 24 a 27 de janeiro. Caso haja alguma nova ocorrência de óleo, os militares farão a limpeza e recolherão amostras para serem enviadas ao Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira, onde têm sido feitas análises desde os primeiros registros.

A retirada obedecerá às normas de proteção recomendadas pelo GAA, com a utilização de EPI (macacão, botas, luvas, óculos de proteção e máscaras). Em Salvador, ontem (14), o Navio de Desembarque de Carros de Combate (NDCC) “Almirante Saboia” desembarcou Fuzileiros Navais que serão empregados nas atividades da “Operação Verão – Mares Seguros e Limpos”, em conjunto com a Operação “Amazônia Azul – Mar Limpo é Vida!”, com inspeções no mar e em terra.

O cronograma dessa última operação citada também prevê visitas em praias do Rio Grande do Norte, de 20 a 22 de Janeiro e do Ceará, de 24 a 27, todas realizadas pelos militares embarcados no NDCC “Almirante Saboia”. A Segundo-Tenente Liana está entre os 160 Fuzileiros Navais que saíram do Rio de Janeiro rumo ao Nordeste para reforçar o monitoramento de áreas anteriormente afetadas pelo derramamento de petróleo cru.

“Tive a oportunidade de atuar nas outras fases da operação e fui voluntária para participar desta também. Acho importante a continuidade desse trabalho tão necessário para a preservação do nosso litoral”, disse a militar.

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