DANIELA BARMA
Redação Jornal Coletivo
Ontem, a Marinha do Brasil montou operação para simular um ataque real, quando aproximadamente 2 mil militares do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) participaram da Operação Formosa 2013. A simulação começou com o deslocamento de armamentos individuais, aeronaves, carros de combate, veículos blindados de transporte de tropas, veículos anfíbios sobre lagartas, mísseis anticarro e veículos aéreos não tripulados (vant), entre outros meios de combate vindos do Rio de Janeiro até Formosa (GO), distante 80 km de Brasília.
O exercício dos fuzileiros navais da Marinha do Brasil tem por finalidade contribuir para a manutenção da condição de pronto-emprego dos meios dos fuzileiros, que serão empregados de forma integrada em manobras militares, com o foco de treinar os militares para possíveis ataques reais. Visando assegurar máximo realismo, todo o armamento será sempre empregado com a utilização de munição real. Para o comandante de operações navais almirante de esquadra, Luiz Fernando Palmer, o uso de armamentos reais são indispensáveis. “Para manter o estado de prontidão, em 48 horas estarmos prontos tanto no território nacional e fora dele, para atuar em defesa, precisamos nos adestrar, principalmente usando munições reais’’, destacou o comandante. Segundo dados do CFN, foi investido na Operação Formosa 2013 cerca de R$ 5 milhões.
Prontidão na defesa
A cidade de Formosa foi escolhida por ser o maior local nas áreas da Marinha – o campo dispõe de 54 km de comprimento e 32 km de largura. Por suas boas condições de pronto-emprego disponível, a região permite treinamento em variados ambientes operacionais, tais como áreas urbanas, selva, áreas ribeirinhas e cerrado.