Nesta terça-feira passada (10), a Nuclep recebeu, pela primeira vez, os alunos da graduação e pós-graduação de Engenharia Nuclear da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Acompanhados pela professora e pesquisadora da COPPE — Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da UFRJ, Inayá Lima, os alunos tiveram a oportunidade de explorar as instalações da empresa e conhecer mais sobre sua importância no setor industrial e nuclear brasileiro.
A visita fez parte de uma iniciativa para aproximar os futuros engenheiros da prática profissional, proporcionando uma visão abrangente das operações da Nuclep, que se destaca pela produção de equipamentos pesados essenciais para o campo de energia nuclear. Para a professora Inayá, o momento foi muito aguardado por alunos e pesquisadores: “É a primeira visita que a Engenharia Nuclear da UFRJ faz à Nuclep em todos esses anos, e foi muito esperada por todos, justamente para conhecer um pouco da empresa, sendo a única do setor aqui no Rio de Janeiro” disse a professora.
O encontro também proporcionou aos alunos a chance de interagir com o presidente da Nuclep, cujo acolhimento e conhecimento impressionaram o grupo. “O Almirante Carlos Seixas foi muito simpático e receptivo, mas também trouxe muita sabedoria em suas palavras, principalmente ao falar sobre o Prosub e os equipamentos de Angra 3. Isso é importante, especialmente para os jovens, pois essa interação com grandes profissionais do setor ajuda a manter o interesse e diminuir a evasão”, ressaltou Inayá.
Para o presidente da empresa, receber alunos que serão nossos futuros engenheiros nucleares é importante e muito significativo. “Somos a única empresa nacional capacitada a fabricar os equipamentos nucleares do Brasil. É fundamental que nossos futuros profissionais, que darão seguimento e legado ao que fazemos conheçam a importância e qualidade da Nuclep”, disse Seixas.
O início de uma colaboração contínua, foi visto com otimismo: “Essa primeira vinda da UFRJ foi a primeira de muitas. A parceria vem sendo construída há anos e esperamos repetir visitas como essa três ou quatro vezes por ano, já que a procura é muito grande”, destacou a professora.
Entre os alunos, o sentimento foi de satisfação, por poderem ampliar seus conhecimentos sobre o setor nuclear em seus primeiros anos de graduação. A visita reforça a importância da integração entre academia e indústria para promover o desenvolvimento de futuros profissionais qualificados e atender às necessidades do Brasil no setor.