Guy J. Sagi
18 de março de 2021
O bem documentado recorde de vendas de armas de fogo de 2020 foi parcialmente suprido por um aumento de 60 por cento no número de armas de fogo importadas pelos Estados Unidos no ano passado, de acordo com números divulgados esta semana pela Small Arms Analytics & Forecasting (SAAF).
O comunicado à imprensa da organização informa que os 10 principais países origem dos fornecimentos foram Turquia, Áustria, Brasil, Croácia, Itália, Alemanha, República Tcheca, Canadá, China e Filipinas, respectivamente. Todas essas nações juntas foram responsáveis ??por 92 por cento das armas originadas de outras nações durante 2020.
Os números, baseados em dados brutos da Comissão de Comércio Internacional dos EUA, não incluem armas de fogo militares importadas ou carregadores de focinho. No ano passado, foram importados cerca de 6,4 milhões de armas, o que representa um aumento de 2,4 milhões em relação a 2019, quando foi de 4,0 milhões.
A Turquia liderou as nações exportadoras em 2020, com 1.478.464 armas de fogo. A Áustria ficou em segundo lugar com 1.284.785, seguida pelo Brasil com 1.016.630. Completando as cinco primeiras colocações estão a Croácia (521.932) e a Itália (360.557).
As importações de munições, que incluem cartuchos e componentes, chegaram a 3,5 bilhões de unidades, de acordo com a SAAF. Os dez primeiros países de origem foram, em ordem decrescente, Rússia, México, Itália, República Tcheca, Brasil, Sérvia, Coréia do Sul, Hungria, Israel e Filipinas.
Os principais produtores responderam por pouco mais de 3 milhões deles, embora um total de 3.455.273.118 unidades tenham entrado nos Estados Unidos de fontes estrangeiras. O volume ainda não atendeu uma demanda, fato que ficou claro pelas prateleiras vazias nas lojas.
“Ao longo das últimas décadas, as importações de armas de fogo e munições desempenharam um papel importante no cenário competitivo da indústria dos EUA, e as marcas de armas de fogo como Beretta, Glock, Sig Sauer e Taurus tornaram-se bem estabelecidas no mercado dos EUA”. Declarou o economista-chefe da SAAF Jurgen Brauer.