O vice-diretor da exportadora de armas russa Rosoboronexport, Serguei Goreslavski, afirmou que a crise política do Brasil não teve repercussão nas negociações sobre o sistema de defesa antiaérea Pantsir-S1."A complicada situação política no Brasil não afetou nossas negociações", disse Goreslavski.
Segundo ele, em abril, a empresa russa enviou uma resposta preliminar às Forças Aéreas brasileiras sobre a solicitação de proposta para a compra dos Pantsir-S1. "Agora estamos esperando um convite para uma negociação cara a cara", disse.
A assinatura do contrato para a compra de Pantsir-S1 foi já adiada por alguns anos. Inicialmente, o Brasil propôs adquirir essas armas para reforçar a segurança durante a celebração da Copa do Mundo de 2014. O sistema de artilharia antiaérea móvel, armado com sofisticados mísseis superfície-ar Pantsir-S1, representa a continuação do desenvolvimento do complexo Tunguska-M1.
As suas capacidades de combate podem lidar com todos os tipos de veículos aéreos tripulados e não tripulados modernos, incluindo armas aéreas de precisão localizadas a bordo. É produzido pela Rostec e exportado pela Rosoboronexport, braço de exportação de produtos militares do conglomerado russo.
Nota DefesaNet
Trata-se de um reconhecimento de que as ações empreendidas, até então pela Federação da Rússia, em apoio à Dilma Rousseff, e as ações de desestabilização, propaganda e desinformação empreendidas contra o Presidente quando no Exercíco Michel Temer foram um erro. As ações da Rússia incluiram o cancelamento da cobertura da imprensa brasileira na Exposição Army2016, sendo realizada em Moscou, substituída pela sempre obediente imprensa russa. Incluindo a Sputnik. O editor |