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Comando do 4º Distrito Naval realiza grande operação na região dos estreitos

No período de 7 a 21 de julho, um Grupo-Tarefa (GT) composto pelos Navios-Patrulha (NPa) “Bocaina”, “Guanabara”, “Parati”; pelo Navio-Auxiliar (NA) “Pará”; e pelo Aviso de Patrulha “Tucunaré”, subordinados ao Grupamento de Patrulha Naval do Norte, realizou a Operação “Tucunaré V” no rio Amazonas, entre Almeirim (PA) e Santana (AP); e na região dos estreitos, entre os municípios de Portel (PA) e Melgaço (PA).
 
Durante a operação, foram realizadas patrulha e inspeção naval; levantamentos hidrográficos expeditos; adestramentos com embarcações de transporte de tropa de Fuzileiros Navais; Ações Cívico-Sociais (ACISO); coberturas de eixo, em atenção à Campanha Nacional de Combate ao Escalpelamento; e apoio ao Projeto “Rondon”, do Ministério da Defesa.
 
Pela primeira vez, cerca de 2.500 pessoas de, aproximadamente, 40 pequenas comunidades, de difícil acesso e com condições de saúde precárias, situadas às margens dos Rios Anapu, Pacajá, Camaraipi e Laguna receberam a visita e o atendimento médico-odontológico da Marinha do Brasil.
 
Ao final da operação os seguintes resultados foram alcançados: 323 embarcações inspecionadas; quatro embarcações apreendidas, das quais duas balsas, por transporte de madeira extraída ilegalmente; 16 embarcações notificadas, por descumprimento da Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário (LESTA); e 68 coberturas de eixo foram instaladas, como parte da Campanha Nacional de Combate ao Escalpelamento. Foram realizados, também, 1.746 atendimentos médicos; 293 exames laboratoriais; 165 preventivos; 139 mamografias; 3.702 atendimentos odontológicos; a distribuição de 33.671 medicamentos para 1.958 pessoas; e cerca de 600 atendimentos referentes a serviços da Previdência Social, por servidores do INSS.
 
Na ocasião, foram realizados levantamentos hidrográficos expeditos nos rios Anapu e Camaraipi e confirmados os levantamentos nos rios Pacajá e Laguna, no Pará. Em decorrência desses levantamentos, o NA “Pará” pôde adentrar nos rios Camaraipi e Pacajá, nunca antes navegados por navios da Marinha do Brasil.

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