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Brasil treina pronta resposta a emergências nucleares

Exercício realizado no Rio de Janeiro contou com a participação da Marinha e de outras instituições

O Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC) sediou, de 17 a 20 de outubro, um exercício de aprimoramento de planos e processos para que a Fábrica de Combustível Nuclear de Resende (RJ) tenha condições de reagir a diversas situações de emergência.

O Exercício Parcial Integrado de Resposta à Emergência e Segurança Física, denominado RESEX, é parte do programa de atividades do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (SIPRON), coordenado pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), órgão central do SIPRON.

Desde a fase de planejamento, os exercícios contaram com o apoio da Marinha do Brasil (MB), em sua coordenação, por meio do Centro de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica. De acordo com o Comandante do Centro, Capitão de Mar e Guerra (Fuzileiro Naval) Flávio Lamego Pascoal, “o apoio da Marinha no atendimento a emergências contribui com a integração das capacidades de resposta disponíveis nos mais diversos órgãos públicos”.

O RESEX proporciona melhoria no atendimento da emergência, aprimora procedimentos e demonstra a capacidade da Marinha de operar com efetividade, em parceria com as demais agências, pelo Programa Nuclear Brasileiro (PNB).

Outros órgãos que fizeram parte do exercício foram a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), as Indústrias Nucleares do Brasil (INB), o Ministério da Defesa, as Forças Armadas, Órgãos de Segurança Pública, além do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).

A  Fábrica de Combustível Nuclear de Resende atua na cadeia produtiva do urânio, no chamado “ciclo do combustível nuclear”, que inclui a mineração, o beneficiamento, o enriquecimento, além da fabricação de pó, pastilhas e do combustível que abastece as usinas nucleares brasileiras. É uma empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia, que exerce o monopólio da produção e comercialização de materiais nucleares.

A Constituição Brasileira determina que a energia do urânio só pode ser usada no país para fins pacíficos. Além da produção de eletricidade, a energia nuclear também vem sendo utilizada amplamente em outras áreas: medicina, meio ambiente, engenharia, produção de radiofármacos,  agricultura, conservação de alimentos, esterilização de materiais diversos e  pesquisa.

Fonte: Agência Marinha de Notícias
Acesse: https://www.marinha.mil.br/agenciadenoticias/


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