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A Fragata F-43 Liberal

Nota DefesaNet – Leia – A Fragata F-43 Liberal parte par o Líbano Link


A Fragata F-43 Liberal
 

Wayne dos Santos Lima
Especialista em Assuntos de Defesa Nacional e Segurança Pública
 

A seguir informações detalhadas da Fragata Liberal, produzidas pelo CPD e fornecidas pela assessoria de comunicação do ComEsqdE1.
 
 
DATAS
 
Batimento de Quilha: 2 de maio de 1975
Lançamento: 7 de fevereiro de 1977
Incorporação: 18 de novembro de 1978
 
CARACTERÍSTICAS
 
Deslocamento: 3.200 ton (padrão), 3.800 ton (carregado).

Dimensões: 129.2 m de comprimento, 13.5 m de boca e 5.9 m de calado.

Propulsão: CODOG (Combined Diesel or Gas) com 2 turbinas a gás Rolls-Royce Olympus TM3B 28.000 shp cada; 4 motores MTU 16V956 TB91 de 3.940 bhp cada, acoplados a dois eixos e dois hélices Escher-Wyss passo variável.

Eletricidade: 4 geradores diesel de 1.000 kw cada.

Velocidade: máxima de 30.5 nós.

Raio de ação: 1.300 milhas náuticas a 28 nós (turbinas RR Olympus) ou 4.200 a 19 nós (4 motores diesel).

Armamento: 1 reparo singelo do Canhão Vickers Mk 8 de 4.5 polegadas/55 calibres (114mm)
2 reparos do Canhão Bofors 40mm/L/70 MK.3;
1 lançador óctuplo de Mísseis Superfície-Ar MBDA ASPIDE MK-2;
1 lançador duplo de foguetes antissubmarino Bofors SR-375 BOROC de 375mm; 
2 lançadores triplos Plessey MK.32/STWS-1 (324mm) de torpedos  MK46/Mod5;
2 reparos duplos para lançamento do Míssil Superfície-Superfície MM-40 Exocet Block I;
4 reparos do Sistema Lançador e Despistadores de Mísseis IpqM SLDM-1;
2 lançadores de foguetes Schermully e 2 lançadores de foguetes iluminativos Rocket Flare e Equipamento de Contra Medida Eletrônica.

Sensores: 1 radar de busca combinada Selex RAN-20S, com o IFF SIR-R; 1 radar de navegação e vigilância de superfície Terma Scanter; 2 agulhas giroscópicas Sperry Mk-39; 1 radas de navegação Furuno 1942; 2 radares de direção de tiro Selex Orion RTN-30X; 1 sistema de apoio de guerra eletrônica (MAGE) THALES Cutlass B-1BW; 1 Alça Optrônica (TV/IR) Saab EOS-400/10B; Alça Óptica (PED); Radiogoniômetro JLD-10; Sonar de Casco ITT (EDO) 997F e 1 hodômetro AGILog.

Sistema de Dados Táticos: SICONTA MH2, com Link YB. Fruto da modernização desta Classe de navios, esse sistema, de fácil operação, permite uma apresentação clara, além de uma resposta rápida e subsídios à decisão. Foi projetado para proporcionar detecção, acompanhamento, aquisição e ataque a alvos submarinos, de superfície e aéreos.

Sistema de Comunicações: DICS – Digital Communication System

Aeronaves: 1 helicóptero AH-11A Super Lynx ou UH-12/13 Esquilo

Código Internacional de Chamada: PWLI

Tripulação: 209 homens, sendo 22 oficiais e 187 praças.
Obs: Foram observadas, além dos armamentos descritos acima, 4 metralhadoras calibre .50 localizadas duas a cada lado da proa do navio entre a ilha de comando e o Canhão Vickers MK8 e duas a cada lado da popa, logo acima do hangar. Segundo um dos militares que nos atendeu, a sua  instalação naqueles pontos específicos serviria como ferramenta de dissuasão ao manter afastadas pequenas embarcações suspeitas que poderiam conter explosivos, sendo lançadas em colisão com a Fragata (conforme ocorreu com o USS Cole no Iemen em 2000)[1] , além de servir para abordar as mesmas embarcações que transitassem pelo local.
 
Histórico
 
A Fragata Liberal – F 43, é o quarto navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. A Liberal foi a quarta de uma série de 6 fragatas da classe Niterói ordenadas em 20 de setembro de 1970 como parte do Programa de Renovação e Ampliação de Meios Flutuantes da Marinha, e a quarta construída pela Vosper Thornycroft Ltd., em Woolston, Hampshire, Inglaterra. Teve sua quilha batida em 2 de maio de 1975, foi lançada e batizada em 7 de fevereiro de 1977. Depois de realizar as provas de mar, foi aceita e incorporada em 18 de novembro de 1978. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Mar-e-Guerra Hilton da Silva Sobrinho.
 
1979
 
Em 13 de dezembro, embarcou na Liberal, o Exmo. Sr. Presidente da Republica João Baptista de Oliveira Figueiredo, acompanhado pelo Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Maximiano Eduardo da Silva Fonseca e demais autoridades, para assistir a Parada Naval em comemoração ao Dia do Marinheiro.
 
1980
 
Entre 07 e 28 de janeiro, participou da Comissão ASPIRANTEX/80, integrando a Força-Tarefa 10.1 comandada pelo Comandante em Chefe da Esquadra (ComenCh), Vice-Almirante Paulo de Bonoso Duarte Pinto. A FT era composta pelo NAeL Minas Gerais – A 11, CT Mariz e Barros – D 26, Alagoas – D 36, Santa Catarina – D 32, Maranhão – D 33, Sergipe – D 35, Rio Grande do Norte – D 37, S Goiás – S 15 e Tonelero – S 21 e o NT Marajó – G 27. Foram visitados os portos de Recife-PE, Fortaleza-CE, Salvador-BA e Vitória-ES.
 
1981
 
Em 23 de setembro, integrou um GT composto também pelo NAeL Minas Gerais – A 11 (capitânia), que realizou exercício no litoral do Rio de Janeiro, assistido pelos estagiários da Escola Superior de Guerra (ESG).
 
Entre 28 de setembro e 15 de outubro, participou da Operação FRATERNO III realizada em conjunto com navios da Armada Argentina. Além da Liberal, integravam o GT 100.2, sob o comando do Contra-Almirante Hugo Stoffel, ComForf, a F Niterói – F 40, os CT Sergipe – D 35 e Espírito Santo – D 38, o NT Marajó – G 27 e o S Goiás – S 15. O GT argentino era composto pelo CT ARA Hercules – D 1, as Cv ARA Drummond – P 1, ARA Guerrico – P 2 e ARA Granville – P 3 e o S ARA San Luis – S 32.
 
1984
 
Entre 1º e 10 de outubro, participou da Operação FRATERNO VI realizada em conjunto com navios da Armada Argentina. Além da Liberal, integravam o GT brasileiro sob o comando do Chefe do Estado-Maior da Força de Contratorpedeiros, CMG Sergio Gitirana Chagasteles, a F Niterói – F 40, os CT Sergipe – D 35 e Espírito Santo – D 38 e o S Ceará – S 14, além de três helicópteros da ForAerNav. O GT argentino era composto pela F ARA Heroina – D 12, a Cv ARA Drummond – P 1 e o S ARA San Luis – S 32. Foi visitado o porto de Mar del Plata (Argentina).
 
1985
 
Em janeiro, integrou o GT que realizou a Operação TROPICALEX I/85, na área marítima entre os litorais de São Paulo e Pernambuco, sob o comando do Vice-Almirante Bernard David Blower, ComenCh. O GT era composto pelo NAeL Minas Gerais – A 11 (capitânia), pelas F Niterói – F 40 e Defensora – F 41, pelos CT Marcilio Dias – D 25, Santa Catarina – D 32, Maranhão – D 33, Rio Grande do Norte – D 37 e Espírito Santo – D 38, pelo NTrT Barroso Pereira – G 16 e pelo NT Marajó – G 27. Participaram como navios escoteiros os S Ceará – S 14 e Amazonas – S 16 e o NO Belmonte – G 24. Foram visitados os portos de Recife-PE, Cabedelo-PB, Maceió-AL, Salvador-BA, Vitória-ES e Santos-SP.

Em 27 de janeiro, em escala em Vitória durante a TROPICALEX I, recebeu pedido de SOS do POIT, zarpando com destino a Ilha da Trindade onde no dia 30 lançou seu He Lynx em missão aeromédica para evacuar um tripulante da ilha para o Hospital Evangélico de Vila Velha-ES.

Em 1985, tornou-se a primeira Fragata da classe Niterói a ser docada na ENRJ – Estação Naval do Rio de Janeiro, hoje Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ).

Em 28 de maio, zarpou do Rio de Janeiro em comissão ao exterior denominada HALIFAX 85, para realizar exercícios conjuntos com unidades da OTAN no Atlântico Norte, realizando escalas em Recife-PE, Cabo Orange (Guiana Francesa), San Juan (Puerto Rico), Hamilton (Bermudas), Halifax (Canadá), Fort Lauderdale-FL (EUA), Fortaleza-CE e Salvador-BA. No trecho Hamilton – Halifax esteve incorporada ao GT-800.1.

No final de julho, em Salvador integrou-se a um GT que realizava a Operação TROPICALEX II/85, retornando ao Rio de Janeiro em 02 de agosto.
           
Até 30 de agosto de 1985 a Liberal já tinha atingido as marcas expressivas de 495,0 dias de mar, 122.501 milhas navegadas, 95 comissões, 1118 pousos a bordo e uma comissão no exterior.
           
Entre 1º e 17 de dezembro, integrou o GT que realizou a Operação PINGÜIM, na área marítima entre o Rio de Janeiro e Rio Grande-RS. O GT era composto pelo NAeL Minas Gerais – A 11 (capitânia), pelas F Defensora – F 41, Constituição – F 42 e União – F 45, os CT Mato Grosso – D 34, Sergipe – D 35, Piauí – D 31, Rio Grande do Norte – D 37, Espírito Santo – D 38, Santa Catarina – D 32 e Alagoas – D 36, os S Amazonas – S 16, Tonelero – S 21 e Riachuelo – S 22, o NT Marajó – G 27, NSS Gastão Moutinho – K 10 e o NO Belmonte – G 24. Também participaram do exercício aeronaves da ForAerNav e da FAB.
           
Em 13 dezembro, esteve em Santos-SP integrando um GT composto pelo NAeL Minas Gerais – A 11 (capitânia), os CT Piauí – D 31, Sergipe – D 35 e Rio Grande do Norte – D 37, onde participou das comemorações do Dia do Marinheiro, presididas pelo ComemCh VA Hugo Stoffel.
 
1986
            
Foram substituídas as agulhas giroscópicas Sperry Mk-19 pelas Mk-29.
           
Em agosto, acompanhada do CT Mariz e Barros – D 26 participou da Operação VENBRAS/86 realizada em águas jurisdicionais da Venezuela. Pela Marinha Venezuelana participaram as quatro fragatas classe Mariscal Sucre (Lupo), três FAC classe Constitución (Vosper 170), e o S ARV Caribe – S 32.
           
Em 22 de outubro, integrou um GT composto também pelo NAeL Minas Gerais – A 11 (capitânia) e pelo S Amazonas – S 16, que realizou exercício no litoral do Rio de Janeiro, assistido pelos estagiários da Escola Superior de Guerra (ESG).
           
Participou da Operação TROPICALEX-I/86 junto com o CT Alagoas – D 36, entre outros navios.
 
1987
            
Em 19 de maio, partiu do Rio de Janeiro, integrando um GT sob o comando do CA Mauro César Rodrigues Pereira, composto pelas F Niterói – F 40, Defensora – F 41, Independência – F 44 e União – F 45, que participou da Operação ADEREX II/87. Foi visitado o porto de Santos-SP.
           
Em 18 de julho, chegou a Base Naval de Roosevelt Roods (Porto Rico), dando inicio a participação da MB na Operação UNITAS XXVIII. Foi formada a Força-Tarefa 138, composta também pelos Contratorpedeiros USS Arthur W. Radford – DD 968, USS John King – DDG 3, Fragata USS De Wert – FFG 45, NDCC USS Barnstable County – LST 1197 e SNA USS Dace – SSN 607, pela U.S.Navy, e pelas Fragatas ARV General Urdaneta – F 23, ARV Mariscal Sucre – F 21 e ARV General Salom – F 25 e o Submarino ARV Sabalo – S 31. Nessa fase do exercício, realizado no Caribe, a Liberal realizou um lançamento real de torpedo A/S Mk 46 sobre alvo submarino. Além de Porto Rico, visitou Barbados. Depois dessa fase da Operação os navios venezuelanos retornaram ao seu pais seguindo a Liberal e os demais para Recife onde se juntaram a um Grupo-Tarefa composto pela F União – F 45, CT Rio Grande do Norte – D 37, CT Alagoas – D 36 e CT Mariz e Barros – D 26, NT Marajó – G 27 e o S Tonelero – S 21. Foram visitados os portos de Recife-PE, Salvador-BA e Montevideo (Uruguai).
 
1988
            
Entre 12 e 30 de setembro, participou da Operação FRATERNO X realizada em conjunto com navios da Armada Argentina. Além da Liberal, integravam o GT brasileiro a F Niterói – F 40, os CT Mariz e Barros – D 26 e Rio Grande do Norte – D 37 e o S Tonelero – S 21. O GT argentino era composto pelo CT ARA Hercules – D 1, as F ARA Almirante Brown – D 10 e ARA Heroina – D 12, as Cv ARA Drummond – P 1, ARA Espora – F 41 e o Aviso ARA Tenente Olivieri – A 2. Foram visitados os portos de Puerto Belgrano, Mar del Plata e Buenos Aires (Argentina).
 
1989
            
Entre agosto e setembro, participou da Operação UNITAS XXX integrando o GT brasileiro composto também pela F Independência – F 44, CT Marcilio Dias – D 25, Mariz e Barros – D 26 e Espírito Santo – D 38, o NT Marajó – G 27 e os S Goiás – S 15 e Amazonas – S 16. Também participaram desse exercício o GT argentino composto pela Cv ARA Guerrico – P 2, o GT uruguaio pelos CTE ROU 18 de Julio – DE 3 e ROU Artigas – DE 2, e o GT norte-americano, comandado pelo CA (USN) John R. Dalrymple, e composto pelos CT USS Briscoe – DD 977 e USS Richard E. Byrd – DDG 23, a F USS Jesse L. Brown – FF 1089, o NDCC USS Manitowoc – LST 1180 e o SNA USS Tinosa – SS 606.
 
1996
            
Entre 17 e 22 de novembro, integrou o Grupo-Tarefa brasileiro que participou da Operação FRATERNO XVI, realizada em águas argentinas. Além da Liberal integravam o GT o NAel Minas Gerais – A 11 (capitania), o CT Mariz e Barros – D 26 e o S Tamoio – S 31 que se juntaram ao GT depois da ARAEX. Participaram desse exercício pela Armada Argentina a F ARA Almirante Brown – D 10, e as Cv ARA Spiro – F 43 e ARA Guerrico – F 32 e ARA San Juan – S 42.
 
1997
 
Entre 15 e 19 de setembro, participou de exercícios combinados na âmbito da 1ª Divisão da Esquadra (Com1ªDiv), sob o comando do Contra-Almirante Rayder Alencar da Silveira, na área Rio-Vitória, com a F Niterói – F 40, a Cv Frontin – V 33, o CT Paraná – D 29 e mais um da classe Pará, o S Tamoio – S 31 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23.
 
1998
 
 Em 15 de outubro, o navio foi docado para ser submetido ao Período de Manutenção Geral (PMG), e junto o Programa de Modernização (ModFrag).
 
2000
 
Em julho, foi submetida a vistoria de Segurança de Aviação, pelo Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Marinha (SIPAAerM).
 
2001
 
Em 31 de janeiro, passou a subordinação do Comando do 1º Esquadrão de Escolta (ComEsqdE-1), criado pelo Decreto n.º 3682 de 06/12/2000, o mesmo que extinguiu o ComEsqdF-1.

Em 16 de fevereiro, integrou o GT 802.1, composto pelo NAeL Minas Gerais – A 11 (capitânia), F Greenhalgh – F 46, Rademaker – F 49, CT Pernambuco – D 30 e a Cv Frontin – V 33, que participou da Operação ARRIVEX, a chegada do NAe São Paulo – A 12, ao Brasil.

Entre 15 e 17 de fevereiro, realizou testes com foguete BOROC e chaffs de fabricação nacional. O teste de chaffs foi realizado em duas fases, a primeira com o apoio da Corveta Frontin e a segunda dos navios do GT da operação ARRIVEX.
           
Em abril, participou da Feira Internacional de Defesa – LAD 2001, realizada no Rio de Janeiro.
           
Em 23 e 24 de agosto, foram realizados testes preliminares de integração do SICONTA Mk-II.

No dia 23, foi realizado um teste de integração entre o sonar EDO 997F, o SICONTA e o BOROC, e outro, da alça optrônica EOS-400, o SICONTA, o canhão Bofors Mk-3 de 40 mm e o canhão Vickers de 4.5". No dia 24, foi realizado o teste de integração do sonar EDO 997F, SICONTA e o torpedo Mk 46.
 
2002
         
Entre 31 de janeiro e 05 de fevereiro, realizou exercícios na área marítima entre o Rio de Janeiro e Santos-SP, compondo junto com o NDD Ceará – G 30, o GT 801.2, sob o Comando do ComEsqdE-1. No dia 4 realizou exercício operacional de tiro direto sobre alvo da Ilha de Alcatrazes, acompanhados, a bordo, pelo Ministro da Defesa (MD) Dr. Geraldo Quintão e o Chefe do Estado-Maior de Defesa (CEMD), Almirante-de-Esquadra José Alfredo Lourenço dos Santos.
 
2005
            
Em 11 de março conclui seu ModFrag, junto com a F-44 Independência, sendo entregues a Esquadra.[2]
 
2007
          
O navio iniciou seu ciclo operativo no final do ano de 2007, saindo de PMG.
 
2008
            
No período de 15 de maio a 12 de julho o Navio esteve na Comissão SWORDFISH/2008, realizando, ação de presença, nos portos visitados, estreitamento de laços de amizade entre as Marinhas de outros países e aprimorando o grau de adestramento do navio em Operação Conjunta com as Forças Armadas de Portugal e demais participantes. Participou das comemorações alusivas à Batalha Naval do Riachuelo (11JUN08) no porto de Lisboa; e realizou visitas operativas aos portos de Fortaleza – CE, Las Palmas – Ilhas Canárias (ESP), Lisboa (POR), Funchal – Ilha da Madeira (POR) e Natal – RN.
           
Participou da Operação VENBRAS/08 entre os dias 20 de julho e 04 de agosto, realizando exercícios de caráter estritamente militar e ação de presença nos portos visitados, a fim de incrementar o adestramento das unidades da Esquadra em operações com outras Marinhas e estreitar os laços de amizade com as Nações Amigas. Realizou visitas operativas aos portos de Natal – RN, Porto Guanta – La Cruz (VEN) e Ilha Margarita (VEN).
           
Entre os dias 05 de agosto e 08 de setembro, o Navio participou da Comissão PANAMAX-08, realizando exercícios (fase III) de caráter estritamente militar e ação de presença nos portos visitados, a fim de incrementar o adestramento das unidades da Esquadra em operações com outras Marinhas e estreitar os laços de amizade com as Nações Amigas. Realizou visitas operativas aos portos de Belém – PA, Cólon (PAN) e Curaçao.
           
No período de 11 a 20 de setembro realizou a Patrulha Naval e Inspeção Naval nas águas jurisdicionais do 4ºDN, navegando 1.465,29 MN.
 
2009
           
No período de 08 a 31 de janeiro, o Navio participou da Operação ASPIRANTEX, realizada na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Fortaleza. Além do Navio, participaram da operação a Fragata “Defensora” – F-41, a Fragata “Liberal” – F-43, a Corveta “Inhaúma” – V30, a Corveta “Jaceguaí” V31, o Navio de Desembarque Doca “Rio de Janeiro” – G31, e o Navio de Transporte de Tropas “Ary Parreiras” – G 21. Por ocasião das pernadas Fortaleza-Salvador e Salvador-Rio de Janeiro, encontrava-se a bordo o Contra-Almirante José Moraes SINVAL REIS, Comandante da Força de Superfície. Foram visitados os portos de Fortaleza (CE) e Salvador (BA).
           
O Navio participou da comissão ADEFASEX-I/2009, no período de 16 e 19 de fevereiro, realizando exercícios no mar, de caráter militar, concernentes às Tarefas Básicas do Poder Naval, com ênfase em exercícios de Apoio de Fogo Naval (AFN) na Raia de Tiro Alte. Newton Braga Faria e fainas de reabastecimento no mar, a fim de contribuir para a verificação do nivel de aprestamento das Fragatas “CONSTITUIÇÃO” e “LIBERAL”. Participou ainda desta Operação o NT Almirante Gastão Motta– G 23.
 

COMANDANTES
Comandante Período
CMG-Hilton da Silva Sobrinho 18/11/78 a 20/05/81
CMG-Domingos Alfredo Silva 20/05/81 a 02/03/83
CMG-Antonio Guimarães Dutra 03/02/83 a 25/04/84
CMG-Sérgio Martins Ribeiro 25/04/84 a 30/04/86
CMG-José Alberto Accioly Fragelli 30/04/86 a 26/04/88
CMG-Antonio da Silva 26/04/88 a 21/09/89
CMG-Ricardo Antonio da Veiga Cabral 21/09/89 a 28/05/91
CMG-Oscar de Souza Spinola Neto 28/05/91 a 16/06/93
CMG-José Eduardo Pimentel de Oliveira 16/06/93 a 18/04/95
CMG-Celso Guimarães Lapa 18/04/95 a 14/02/97
CMG-Wilson Barbosa Guerra 14/02/97 a 17/07/98
CMG-Dimas Pinheiro da Silva 17/07/98 a 20/07/00
CMG-Carlos A. Guimarães E Albuquerque 20/07/00 a 07/02/02
CMG-Juarez Alves Júnior 07/02/02 a 30/01/04
CF-Petronio Augusto Siqueira de Aguiar 30/01/04 a 12/01/06
CF-Walter Nicolino Júnior 12/01/06 a 11/01/08
CF-Flavio Haruo Mathuiy 11/01/08 a 06/01/10
CF-Renato Garcia Arruda 06/01/10 a 21/11/11
CF-José Luiz Ferreira Canela DESDE 21/11/11

 

 


[2]    Informação complementada pelo DefesaNet.

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