A necessidade da Espionagem
Os espiões são os personagens centrais de uma guerra. Sobre eles repousa a capacidade de movimentação de um exército” (SUN TZU)..
Excetuando os raros golpes de sorte, as decisões estratégicas serão tão corretas como as informações que o decisor tiver provavelmente ele as terá recebido de seus analistas de Inteligência, mas a tarefa de arrancar os dados necessários, a parte mais arriscada da cadeia da Informação é o trabalho dos agentes de campo, genericamente chamados espiões.
A História Militar é pródiga em exemplos de como o emprego da Espionagem foi decisivo para as operações, até o Direito Internacional admite a existência da espionagem como ação basilar para as operações militares, embora não estenda ao espião capturado em ação a proteção do Estatuto do Combatente.
As ações de investigação da Segurança Pública guardam alguma similaridade com as ações de Contra Espionagem, mas para vencer o crime organizado pode ser necessário abrir mão da relativa segurança da Contra Inteligência e usar das técnicas típicas de Espionagem, das quais uma das mais difíceis e mais perigosas certamente é a “Infiltração”, onde o agente terá que agir como se bandido fosse, para passar por um deles, abrindo mão de toda segurança que uma pessoa comum teria o direito de exigir.
Agora, um ministro do STF solta bandidos declarando não aceitar provas colhidas por agente infiltrado! Isto foge a toda lógica. Esse indivíduo se estiver de posse de suas faculdades mentais parece estar do lado do inimigo. Certamente merece uma investigação policial ou mesmo uma operação de contra inteligência
A inquietação de entusiasmados apoiadores do Presidente
Em apenas cinco meses de governo é impressionante a quantidade de medidas corretas que já foram efetivadas. Dentre elas destacam a extinção dos ministérios do Trabalho, da Cultura, das Cidades, Esportes e Integração Racial, o fim do “toma lá da cá”, o enfrentamento das ONGs, o controle da Funai e do Ibama, a flexibilização do desarmamento das pessoas de bem, o fechamento do fórum de SP, a extinção de muitas secretarias e de centenas de conselhos inúteis e dispendiosos estas medidas sozinhas já justificariam sua eleição.
O Presidente Bolsonaro acertou nas medidas tomadas. A desmoralizada oposição quase se resume nos corruptos que querem mesmo é manter suas boquinhas, mas isto não significa que tenha acertado sempre.
Entretanto, há um forte grupo que não lhe faz oposição ao contrário, o apoia entusiasticamente e está disposto a lutar por ele, mas se sente inquieto com uma medida: as desnacionalizações, mascaradas de simples privatizações.
Chama atenção o maquiavelismo na desnacionalização pelas beiradas da Petrobras como a prática de preços internos mais altos, que viabilizou a importação de derivados por concorrentes causando a ociosidade das suas refinarias as quais por esse pretexto são vendidas, mantendo o nosso País como mero produtor de matéria prima neste importante setor. É importante lembrar que à Petrobras: foi criada mais por necessidades militares e estratégicas do que econômicas e em caso de guerra saberemos o que significará estarem as empresas de refino e transporte totalmente em mãos de estrangeiros, ou ainda pior, em mãos de estatais estrangeiras.
A Petrobrás também exerce um papel estratégico para a dinâmica da economia, que é a de realizar o chamado investimento autônomo, que tem potencial para dinamizar o crescimento econômico e gerar efeitos multiplicadores. Sem o investimento autônomo não se enxergam perspectivas para a retomada do desenvolvimento.
Todos sabemos que os países conscientes sempre defenderão suas empresas estratégicas com a mesma garra que defendem suas Forças Armadas.
Uma boa expectativa
Todos os economistas, sem exceção, sabem da nossa necessidade da reforma da Previdência e a maioria expressa isto claramente. Todos eles também sabem que o nosso maior problema financeiro não é a Previdência mas os juros da dívida, que comem quase metade do orçamento e contém muitas irregularidades, mas raríssimos deles ousam tocar nesse assunto.
Agora foi anunciado investigações sobre Darío Messer, o “doleiro dos doleiros”, o que pode fazer a investigação avançar sobre bancos nacionais e estrangeiros. Somente um Governante como o Presidente Bolsonaro ousaria dar a saída em tal ação. Não sabemos até onde irá. O sistema financeiro internacional é forte mas sabemos que não é invencível.
Que Deus abençoe nosso esforço para recuperar a Soberania.
Gelio Fregapani