Objetivo era desacreditar opositores dos regimes ditatoriais. Íntegra do relatório disponível nesta página
Nota DefesaNet Interessante observar que ao mesmo tempo que a META divulga seu Quarterly Adversarial Threat Report o Consórcio de Mídia Brasileira dá repercussão a ação de influencers israelenses na América Latina. Este assunto poderá ter um impacto inesperado inclusive nos eventos do 8JANBSB. O editor |
Redação Oeste
23 Fevereiro 2023
As redes operavam de forma independente nos países e teve seu conteúdo alcançado por centenas de milhares de pessoas antes de serem retiradas do ar.
As redes operavam de forma independente nos países e teve seu conteúdo alcançado por centenas de milhares de pessoas antes de serem retiradas do ar. | Foto: Reprodução/YouTube
A Meta, empresa que controla o Facebook e Instagram, informou nesta quinta-feira, 23, que derrubou redes de contas falsas vinculadas aos governos de Cuba e da Bolívia utilizadas para divulgar mensagens favoráveis às ditaduras de esquerda desses países e desacreditar depoimentos de opositores dos regimes.
As redes operavam de forma independente nos países e tiveram seus conteúdos alcançados por centenas de milhares de pessoas antes de serem retiradas do ar. A Meta concluiu uma investigação interna sobre o assunto no quarto trimestre do ano passado.
A apuração levou a empresa a descobrir vínculos das contas falsas com o governo boliviano, como o partido governista Movimiento al Socialismo (MAS), depois do seu retorno ao poder em 2020, e a um grupo que se autodenomina “Guerreiros Digitais”.
No caso de Cuba, que por décadas foi um dos países menos conectados do mundo, a Meta desativou 363 contas no Facebook, além de 270 páginas e 229 grupos, e de 72 no Instagram.
Na Bolívia, cerca de 1,6 mil contas, páginas e grupos que operavam em bunkers em La Paz e Santa Cruz de la Sierra foram desativados. Ben Nimmo, líder global da Inteligência sobre Ameaças da Meta, destacou que, depois de derrubar a rede em Cuba, seus autores tentaram substitui-la.
“Parte do trabalho não é apenas derrubá-la”, explicou Nimmo, durante uma videoconferência com a agência de notícias AFP. “Mas manter a pressão para dificultar o retorno e a construção de uma audiência.”
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