Comentário Geopolítico
Cenários Sombrios (evolução)
(Acesse a primeira parte de Cenários Sombrios publicado
em 16 JUN 2022 Link)
Conflitos são motivados por divergências irredutíveis. Claro, se um não quer dois não brigam mas se um dos lados se recusa a lutar perderá se reagir. Pode chegar um momento que o agredido se sinta forçado a revidar e então desencadeia-se um conflito, que só terminará com a desistência de um dos lados ou com o esgotamento de ambos ou por imposição de uma terceira força superior ou ainda, em raros casos, pela solução da divergência que causou o conflito.
Bem, as divergências políticas, existentes em nosso País mesmo antes das eleições de 2018 vem se intensificando dia a dia; as agressões verbais da oposição tinham alguma resposta mas os duros ataques institucionais, principalmente por parte do STF permaneciam sem reação à altura, apesar da população nas ruas autorizar explicitamente até mesmo a fechar a Suprema Corte.
A medida em que se aproximam as eleições a fanática esquerda tenderá a ampliar a baderna desencadeando toda a força do mal, aproveitando o banditismo desenfreado que aproveitará do “glamour” do combate à injustiça social para saquear e destruir, devidamente apoiada pela parcela da grande finança internacional. Chegou o tempo de revidar os ataques do STF, os quais eram contidos até agora por decisão pessoal do Presidente, que tentava evitar o choque direto entre os poderes.
Como as multidões entusiasmadas que acompanham o candidato Bolsonaro dão a convicção que a vitória dele será certa em caso de eleições limpas e mesmo se fraudulentas pois as fraudes gigantescas são difíceis de ocultar, a esquerda desesperada só vê uma possibilidade de virar o jogo: o STF declarar Bolsonaro inelegível por crime eleitoral. Qualquer pretexto vai servir.
Claro, isto não passaria em branco. Na medida em que se evidenciam as ilegalidades do STF e milhões de ousados motociclistas seguidos de outros milhões de eleitores virarão a mesa, apesar das centenas de seguranças regiamente pagos pelo STF por mais bem armados que sejam. Num cenário assim é fácil prever que correrá sangue.
E como se posicionaria o Exército? – Provavelmente não tomará iniciativa a menos que haja grave desordem, mas tendo que intervir fará o que julgar melhor para o País. Os acontecimentos podem até nos remeter aos tempos de 1968 quando tivemos que conter o terrorismo a “manu militari”.
Paradoxalmente, este talvez seja o desejo das esquerdas para quem seria mais proveitoso o ser retirada de cena por uma intervenção militar do que ser escorraçada nas urnas. Lembremo-nos que como efeito colateral teríamos que enfrentar as pressões dos grupos financeiros internacionais que se aproveitarão de nossa desunião para tentar arrancar nossos recursos e a nos impedirem de progredir.
O cenário aventado acima, certamente o mais provável, pode não ser agradável, mas não é o pior. O outro cenário evidentemente é muito pior pois uma vitória de Lula daria legitimidade ao caos moral e financeiro, a abertura dos portões do inferno que poria, em casos mais extremos, aos campos de prisioneiros políticos e aos fuzilamentos em massa tão característicos de quando os comunistas assumem o poder e tem oposição ameaçadora. Felizmente este último cenário é bastante remoto, mas não é impossível de acontecer. É necessário manter a vigilância.
Pergunta: Pode um bandido ser candidato a Presidente da República? Como devería agir um Tribunal Superior Eleitoral?
Aguardemos os acontecimentos, confiantes na justiça, para o bem do nosso Brasil
Gelio Fregapani