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Comentário Gelio Fregapani – Uma opinião hetererodoxa sobre a venda dos ativos da Petrobras

Uma opinião hetererodoxa sobre a venda dos ativos da Petrobras

 
 
A Petrobras funcionava mal, não por ser estatal, mas por ser um cabide de empregos para os corruptos e incompetentes, no caso, partidários do PT. É claro que isto dificilmente aconteceria se fosse uma empresa privada, mas o desmanche da Petrobras, através da transferência de seus ativos (gasodutos, refinarias, etc.) para grupos privados nacionais ou, especialmente, estrangeiros trará maus resultados, certamente haverá a criação de monopólios privados que jamais deixarão de procurar o maior lucro possível.
 
No Rio de Janeiro, por exemplo, o gás natural já vem sendo explorado por uma única empresa (Naturgy, de capital estrangeiro) o custo nem de longe é o mais baixo. Ainda nem é privatização, mas concessão até 2027. Com a privatização será pior. Mesmo porque sem acabar com a corrupção nenhuma medida dará certo e aí está a Odebrecht para mostrar como empresas privadas também podem ser corrompidas e corruptoras.
 
Se a Petrobras estava precisando de dinheiro para investir, acabar com a corrupção deveria ter sido o primeiro passo. Caso insuficiente seria melhor imprimir o necessário do que vender. Claro que o dinheiro impresso aumenta a inflação, mas acaso o dinheiro recebido das vendas ao estrangeiro não fazem o mesmo efeito?
 
Quanto aos milhões de desempregados, os garimpos e as pressões internas e externas.
 
Certamente a falta de empregos é o problema mais urgente que temos. As formas de diminuir o desemprego em execução através do desenvolvimento é a forma correta, mas quanto tempo ainda vai demorar para sentirmos seu efeito?
 
Felizmente o nosso solo nos oferece  uma solução imediata graças  a abundância do ouro de aluvião, é só parar de perseguir os garimpeiros que centenas de milhares seguirão atrás de seus sonhos e cada um deles criará outras tantas oportunidades de trabalho, o que além de diminuir significativamente o desemprego propiciará benéficos efeitos colaterais como a ocupação de fronteiras desertas, o desenvolvimento de áreas remotas e a produção de ouro suficiente para pagar a dívida externa e até para importar as melhores máquinas, as máquinas que fazem máquinas e os cérebros que fazem essas máquinas. Com tantas vantagens a perseguição aos garimpos torna-se incompreensível.
 
Nem a história da nossa expansão dos bandeirantes em busca do ouro ou da corrida do ouro na Califórnia que consolidou a posse daquele território pelos EUA. A aversão ao garimpo pode ser explicada pela atuação do cartel internacional do ouro que procura evitar que a produção supere o consumo, o que faria baixar o preço. O garimpeiro necessita somente ser orientado no sentido da não desorganização do meio ambiente e sim no extrair e não destruir.
 
O cartel do ouro, com sede em Londres, atua através de ONGs ambientalistas e indigenistas e de governos, dos quais os mais atuantes são os do Reino Unido, da Alemanha, da Noruega e dos EUA. O nosso País tem cedido por décadas às diversas pressões, fechando garimpos, bombardeando pistas de pouso e destruindo material em pretexto do meio ambiente da proteção aos povos da floresta. Argumentos falaciosos, os que mais querem garimpos em suas terras são exatamente esses “povos”, principalmente os índios.
 
Agradecemos a Deus estarmos com um presidente que demonstra coragem de enfrentar essas pressões. O presidente Jair Bolsonaro afirmou, no dia 21 Julho 2019, que irá enviar ao Congresso um projeto de lei para legalizar o garimpo no País e disse que proibirá apenas o uso de mercúrio. Pode parecer uma medida fácil de tomar, mas terá a oposição interna dos iludidos que pensarão estar salvando o planeta sem atentar que nada há de mais poluidor do que a miséria e que é a riqueza é que protege o meio ambiente.O interesse em manter os índios confinados nas matas, em criar reservas ambientais de todo tipo, de evitar o avanço da civilização nos dá a certeza de que potências estrangeiras estão usando o meio ambiente como pretexto para evitar o nosso desenvolvimento e que empregarão nesse objetivo todo dinheiro que for necessário.
 
Está passando da hora de integrar os nossos indígenas à civilização e trata-los como seres humanos e não como seres em redomas, até por uma questão de justiça e comiseração. Não vai ser fácil, mas pela primeira vez em 30 anos estamos reagindo.
  

O Xadrez Geopolítico
(Parte de excelente apreciação de Vinícius Braga)

 
Os russos adorariam ver uma guerra limitada / intervenção contra o Irã em que não viesse a ocorrer mudança de regime. Isso resultaria em significativa alta nos preços dos hidrocarbonetos, venda de armas ao país persa e possível onda de refugiados em direção à Europa. O risco é a mudança de um governo simpático aos interesses daquele, no entanto, não vejo um risco alto. Putin é um dos poucos que sabe jogar o jogo geopolítico em benefício do próprio país. Enquanto isso, o Irã desesperado vem anunciando à prazo que irá sair do acordo nuclear na tentativa de convencer os países europeus que temem nova onda de refugiados e súbito aumento nos preços do gás e do petróleo. Além disso, qualquer elevação nos preços não agradam a China que importa ao menos 8 milhões de barris por dia. Portanto, a cada aumento nos preços do barril em US$ 10, significariam perdas chinesas de US$ 2,4 bilhões mensais ou US$ 28,8 bilhões anuais. Por outro lado, a Arábia Saudita, principalmente, e a Rússia acumulariam ganhos de similar proporção.
 
Comentário paralelo
 

Apesar do aumento das tensões no estreito de  Ormuz, as grandes guerras de conquista, com anexações de territórios povoados serão cada vez mais raras, pois conseguir seus objetivos só seria possível eliminando ou expulsando toda a população. Uma ocupação do nosso território é fora de cogitação, pois a tornaríamos demasiadamente onerosa.  
 
Os atos de guerra tendem a se limitar a bombardeios e apresamentos com características de operações punitivas contra estados bem mais fracos. Isto não impede que vitórias militares terminem com tratados que transfiram a posse de certos recursos naturais para os vencedores, mas hoje o que temos mesmo são disputas por mercados, por acesso a matérias primas, por comércio, reservas monetárias, ouro e aço e tecnologia mas o nosso País ainda não tomou consciência disto.
 
Neste tabuleiro de xadrez geopolítico acentuam-se as rivalidades econômicas entre a China e os EUA, cada um com seus aliados. Por razões históricas e culturais estamos mais próximos dos EUA, mas isto não significa ficar inimigo da China, da Rússia, de Cuba, da Venezuela nem dos Árabes – isso seria tolice – e não queremos ficar inimigo de ninguém.
 
No passado, potências beligerantes procuraram nos impor condutas cerceando o nosso comércio e de certa forma conseguiram em função da nossa debilidade militar. Para evitar novas intromissões indevidas teremos que providenciar uma eficaz defesa antiaérea e mísseis intercontinentais capazes de transportar artefatos nucleares para que se possa retaliar a qualquer agressor.
 
 Continuando a nos desarmar unilateralmente a História tende a se repetir
 
Sem noção.
 
– O presidente do STF, Dias Toffoli, suspendeu investigações baseadas em informações repassadas pelo COAF e pela Receita Federal ao Ministério Público sem autorização judicial.

– A partir de agora, provas legais, fornecidas por órgãos do Estado, serão descartadas e as provas ilegais, obtidas por criminosos para tirar da cadeia outros criminosos continuarão a ser consideradas válidas, pelo menos para o STF.

– A Globo e a oposição declaram que o desmatamento e as queimadas aumentaram muito desde janeiro por causa das medidas de Bolsonaro. Aumentaram no período das chuvas? – Nem mentir sabem esses pilantras do meio ambiente.

– Ainda bem que nossas autoridades agora declaram altivamente que a Amazônia é nossa e deixam claro que não mais toleraremos interferências. Temos agora que cuidar para que nossos recursos naturais não se tornem propriedades estrangeiras via privatizações.         
 

Que Deus nos ajude
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Gelio Fregapani   

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