Assuntos – Falando de Economia, Bolsonaro – um perigo para a Democracia?, O Fator Demográfico
Falando de Economia
Dizia Napoleão: Na guerra só dá resultado o que é simples. Diríamos nós: Também na economia. Então simplifiquemos abordando a arrecadação, os juros e as despesas.
Quanto a arrecadação, é conhecida a curva de Lafer; Zero % de imposto é igual a 0% na arrecadação e 100% de imposto também é igual a 0% na arrecadação. Entre estes dois há um ponto máximo. É só procurá-lo.
Simples assim.
Quanto aos juros é só reduzi-lo a um mínimo e os credores querendo retirar o seu dinheiro como solução que se imprima se não houver em caixa. Claro que haverá inflação, mas isto forçará aos credores a empregar o dinheiro retirado em algum empreendimento produtivo para não esmaecer na inflação. Os novos empreendimentos criarão empregos, riquezas e maior arrecadação.
Simples assim.
Quanto às despesas corte-se a burocracia, os órgãos governamentais inúteis e as dispendiosas estatais, não estratégicas, aplique-se os saldos em obras de infraestrutura e nas que criarão novas e mais riquezas. Fiscalize-se as obras com o Exército e com a Abin.
Simples demais? – Então que se desenvolvam as ideias.
Bolsonaro – um perigo para a Democracia?
A revista britânica “The Economist” publicou um editorial afirmando que Bolsonaro é um risco à democracia e que seu governo seria um desastre. Cabe perguntar: um perigo exatamente para o que e para quem? Excetuando o período do governo Getúlio e o dos militares, a República tem sido governada por corruptos e traidores, uns subordinados aos centros hegemônicos mundiais sequiosos dos nossos recursos naturais, do nosso mercado e nos últimos tempos também das empresas estratégicas, aliás construídas nos períodos autoritários.
Outros, caudatários da ideologia esquerdista falam em Democracia apenas como um pretexto para erigir em seu lugar a ditadura do proletariado. Uns terceiros, somados ou não a alguma das ideologias, dedicam-se ao mero roubo pessoal e corporativo dos recursos amealhados, com grande sofrimento, pelo trabalho e pelo suor do povo pagante de impostos.
Para quem mesmo o Bolsonaro é um perigo? A primeira resposta passa pelos corruptos e pelos traidores, sem dúvida, mas sem esquecer que ele pode ser considerado um perigo para os interesses estrangeiros que clamam por uma democracia que lhes permita apossar-se de nossos imensos recursos naturais, mas enfim seria o Bolsonaro um perigo para a democracia?
Inicialmente perguntemos qual a democracia que é desejada e por quem. Voltemos a uma analogia com a Pirâmide de Maslow: para quem não tem como alimentar sua família pouco interessa qualquer outra coisa, inclusive a segurança. Vencida essa fase, a segurança passa a ser a mais importante e faltando segurança não se quer saber de direitos humanos para criminosos, mas a partir de haver o sentimento de segurança é que se começa a pensar nas próximas fases, que acabam por incluir a democracia.
Entretanto, se democracia significar apenas poder escolher o presidente, então já a temos. Se democracia significar liberdade, procede a pergunta – liberdade de que? De roubar e matar? – Certamente não. De profanar túmulos ou de praticar pedofilia? –Não, claro. A liberdade tem que ter limites e a colocação desses limites é o que se espera do Bolsonaro. Bem colocados os limites criarão condições de se forjar uma democracia. Sem eles, a democracia será uma palavra vã.
O Fator Demográfico
Todos sabemos que as fronteiras não foram traçadas por Deus, mas são de pressões; pressões militares, culturais, econômicas e demográficas, sendo esta última a mais efetiva e mais difícil de reverter. O mais grave sintoma é o encolhimento se sua população e isto traz consequências em uma ou duas gerações que vão muito além do déficit nos sistemas previdenciários.
Só para citar exemplos, o Japão vê sua população diminuir de um terço a cada 25 anos e sente que vai sumir e a Grécia, no mesmo caso, sabe que será (novamente) ocupada pela prolífera Turquia. Na prática, toda a Europa está ameaçada de ter sua declinante população substituída por imigrantes islâmicos que desde já forçam a imposição de suas como a ‘Sharia”. A resposta a esses problemas passa pelo aumento da natalidade e a vida moderna empurra no sentido contrário.
Certamente houve antes incentivos ao aumento da natalidade, a História registra que na Alemanha dos anos 30 e 40 cada recém-nascido recebia presentes e um enxoval e as mulheres com 5 filhos ou mais eram condecoradas pelo governo. Há notícias de que a Líbia de Kadafi, adotava um processo parecido, acrescido de substancial soma em dinheiro.
No nosso País, quem pensar em Geopolítica sabe que precisamos povoar os nossos vazios ou arriscaremos a perder territórios, principalmente ao norte da Amazônia onde estão as principais jazidas minerais e não poderemos aceitar passivamente a redução da população como parte deste problema.
Felizmente para nós a solução salta aos olhos: um prêmio de incentivo à todas mães e bolsa maternidade para as que necessitem; e se oferecermos creches e facilitarmos a adoção para as crianças indesejadas como alternativa aos milhões de abortos certamente teremos afastado o perigo do encolhimento da população e suas consequências, das quais a pior de todas seria a destruição da ética de nossas raízes cristãs
Haveria aumento de gastos? – Talvez, mas melhor investimento não existiria.
Que Deus abençoe os esforços dos que realmente procuram melhorar o nosso País
Gelio Fregapani