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Uribe diz que governo da Colômbia negocia com as Farc em Cuba

O ex-presidente da Colômbia Álvaro Uribe se posicionou contra a política de Defesa do governo de Juan Manuel Santos e afirmou neste domingo que o atual Chefe de Estado colombiano negocia com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em Cuba.

"Incompreensível isto: a deterioração da segurança no país e o governo negociando com o grupo terrorista das Farc em Cuba. E (o presidente venezuelano, Hugo) Chávez protegendo às Farc", afirmou o ex-presidente em um ato público na cidade de Sincelejo, capital do departamento caribenho de Sucre.

Desde o princípio de seu governo, há dois anos, Santos assegura defender a paz. Apesar das acusações, o atual presidente colombiano sempre negou ter qualquer tipo de diálogo com essa guerrilha.

Após deixar o governo, Uribe se tornou uma rígida oposição contra quem foi seu ministro da Defesa e seu candidato nas eleições de 2010, principalmente nas críticas a sua política de segurança, que, segundo sua opinião, piorou significadamente desde o fim de sua gestão há dois anos.

O ex-presidente também reprovou a aproximação de Santos com Chávez, após um período de ruptura de relações entre Colômbia e Venezuela encorajada pela denúncia de Uribe sobre a presença consentida de guerrilheiros das Farc no país vizinho.

"Isso deve ser perguntado ao povo da Venezuela. É justo que Chávez proteja um grupo terrorista que hoje, para não falar de outras épocas, lançou artefatos contra a base da Armada em Tumaco?", refletiu Uribe.

Segundo Uribe, os grupos criminosos ou "bacrim", como o governo chama os traficantes herdeiros de estruturas paramilitares, "paralisaram a ação do Exército" e declararam toques de recolher em alguns municípios no norte do país.

Na última semana, as Farc iniciaram uma ofensiva contra as infraestruturas energéticas, principalmente no sudoeste do país, a qual deixa sem luz há dez dias a cidade de Tumaco, um importante porto do Pacífico colombiano no departamento de Nariño.

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