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UE pede ‘posição clara’ da ONU para acabar com violência na Síria

A chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, instou nesta segunda-feira o Conselho de Segurança da ONU a tomar uma "posição clara" para acabar com a violência na Síria.

"É hora de o Conselho de Segurança tomar uma posição clara sobre a necessidade de acabar com a violência", disse Ashton em um comunicado, divulgado após a morte de mais de 100 pessoas, no que foi, segundo ativistas de direitos humanos, o dia mais violento no país desde o início da revolta.

Otan defende que não há condições para intervir na Síria

Na Síria "não são atendidas as condições" para uma intervenção militar da Otan, afirmou o secretário-geral da Aliança Atlântica, Anders Fogh Rasmussen, em declarações publicadas nesta segunda-feira pelo jornal francês Midi Libre.

"Na Líbia desenvolvemos uma operação baseada em um mandato claro da ONU. Temos o apoio claro dos países da região. Estas duas condições não se cumprem na Síria", disse Rasmussen, que condenou "os atos de violência das forças de segurança sírias".

"Na Síria, como na Líbia e como em todos os locais na África do Norte e no Oriente Médio, é preciso desenvolver a liberdade e a democracia", acrescentou o secretário-geral da Otan, que está de férias no sul da França.

Em relação à Líbia, Rasmussen disse que o mandato da ONU consiste em "proteger a população" e exclui "mobilizar tropas" em território líbio.

"Desorganizamos a máquina de guerra de Kadhafi. A oposição avança. Os recursos do regime diminuem. Ministros e generais desertaram", declarou o secretário-geral da Otan.

O regime de Kadhafi está "cada vez mais isolado" e vai cair, acrescentou Rasmussen.

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