O primeiro-ministro ucraniano, Arseny Yatseniuk, denunciou o comboio de ajuda humanitária enviado pela Rússia como um ato de "cinismo" russo, e o ministro do Interior da Ucrânia disse que não será permitido que entre no país.
Falando em uma reunião do governo, Yatseniuk disse: "o nível do cinismo russo não conhece nenhum limite. Primeiro eles mandam tanques, mísseis e bandidos que atiram contra ucranianos e depois eles enviam água e sal".
O ministro do Interior, Arsen Avakov, disse em sua página no Facebook: "Nenhum 'comboio humanitário' de Putin será permitido atravessar o território da região de Kharkiv. Não será permitida a provocação de um agressor cínico".
Número de mortos na Ucrânia dobra
"Isso corresponde a uma clara tendência de escalada (da violência)", disse a porta-voz para Direitos Humanos da ONU, Cecile Pouilly, após ser questionada pela Reuters.
Em média, mais de 60 pessoas foram mortas ou feridas por dia desde o início do conflito em meados de abril no leste da Ucrânia, disse ela.
Aproximadamente 5 mil pessoas ficaram feridas até o momento.
Os dados sobre as vítimas do conflito englobam soldados ucranianos, grupos armados e civis, mas "são estimativas muito conservadoras", disse ela. Não ficou claro se soldados russos teriam entrado na conta.