A Ucrânia acusou rebeldes pró-Rússia de realizar os mais pesados ataques de artilharia contra posições do governo em seis meses e alertou sobre sinais de que o conflito estava se agravando apesar de um cessar-fogo.
Militares disseram que 400 combatentes rebeldes apoiados por tanques haviam atacado forças do governo nos arredores da vila de Starohnativka, 50 quilômetros ao norte da cidade portuária de Mariupol, controlada por Kiev. Os rebeldes negaram atacar forças do governo.
Controlar a cidade de Mariupol pode ajudar os rebeldes a formar um corredor para a península da Crimeia, que era território da Ucrânia, mas foi anexada à Rússia no ano passado.
Um cessar-fogo, assinado em meados de fevereiro, não conseguiu acabar com a violência na zona de conflito no leste ucraniano. Ambos os lados regularmente acusam um ao outro de violar o acordo de paz e vítimas são registradas quase diariamente.
"Este ataque dos ocupantes aconteceu em um momento de agravamento da situação no leste da Ucrânia", disse o porta-voz militar Andriy Lysenko, descrevendo o ataque de artilharia rebelde nas últimas 24 horas como o mais pesado desde a batalha pela cidade de Debaltseve em fevereiro.
Tropas ucranianas contiveram a ofensiva utilizando artilharia e retomaram terreno perdido, disse ele.
Ataque mais intenso
A Ucrânia acusou nesta segunda-feira separatistas pró-Rússia de realizarem o ataque mais intenso em posições do governo em seis meses e alertou para sinais de que o conflito está aumentado, apesar do acordo de cessar-fogo.
O Exército informou que 400 rebeldes apoiados por tanques atacaram forças do governo próximo ao vilarejo de Starohnativka, a 50 quilômetros de Mariupol, cidade portuária mantida por Kiev. Os rebeldes negaram o ataque a forças do governo.
O controle de Mariupol poderia ajudar os rebeldes a formarem um corredor para a península da Crimeia, que a Rússia anexou da Ucrânia no ano passado.
Um acordo de cessar-fogo, assinado em meados de fevereiro, fracassou em diminuir a violência na zona de confronto. Ambos lados acusam regularmente o outro de violar os termos do acordo de paz e mortes são relatadas quase diariamente.
"Este ataque descarado ocorreu em um contexto de uma situação crescente no leste de Ucrânia", disse o porta-voz do Exército Andriy Lysenko, descrevendo os ataques rebeldes nas últimas 24 horas como os mais intensos desde a batalha pela cidade de Debaltseve, em fevereiro.
Mais de 6.500 soldados, separatistas e civis foram mortos desde que o confronto entre tropas ucranianas e rebeldes que buscam a independência de Kiev começaram em abril de 2014, de acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas.