Às margens do Irã estão vindo mais navios de guerra. No Golfo Pérsico se dirigem o destróer britânico Dering e o porta-aviões dos EUA Carl Vinson. Na região já está um grupo de batalha norte-americana liderada pelo cruzador de batalha John Stennins.
Os primeiros representantes de forças navais estrangeiras apareceram no Golfo Pérsico depois de o Irã ter ameaçado bloquear o Estreito de Ormuz caso o Ocidente introduza novas sanções contra Teerã – se fala sobre o embargo do petróleo na UE. Entretanto, o Presidente Mahmoud Ahmadinejad estabelece relações com a América Latina. Ele já se assegurou do apoio da Venezuela. Na quarta-feira lhe estão esperando em Cuba.
Irã pede novamente aos EUA que deixem o Golfo Pérsico
O subchefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Irã, o general Massoud Jazayeri, pediu novamente nesta terça-feira aos Estados Unidos que abandonem o Golfo Pérsico, informou a agência oficial de notícias iraniana Irna.
"A República Islâmica do Irã recomenda que os estrangeiros, incluindo os americanos, abandonem a região do Golfo Pérsico", disse Yazayeri.
O general Massoud Jazayeri, do Corpo de Guardiães da Revolução iraniana, afirmou que a presença das forças armadas transregionais na zona, incluindo os EUA, não é justificável por nenhum motivo.
Em 3 de janeiro, o comandante do Exército iraniano, Ataolah Salehi, já havia advertido aos EUA que não voltassem a enviar sua frota ao Golfo Pérsico.
"A República Islâmica iraniana não deseja ter de repetir sua advertência", garantiu o comandante.