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Rússia – Vladimir Putin: “As Forças Armadas devem estar sempre prontas”

As Forças Armadas têm a missão de estar sempre em prontidão para defender os interesses nacionais e para dar resposta adequada e imediata a quaisquer desafios e ameaças à segurança do país – declarou o chefe de Estado russo em 17 de setembro ao assistir pessoalmente à primeira etapa dos exercícios militares que estão decorrendo na região de Krasnodar, no sul da Russia.

O presidente entregou pessoalmente condecorações aos militares que mostraram a melhor performance na etapa inicial das manobras.

Ao mesmo tempo, Vladimir Putin tomou conhecimento do funcionamento e atividades do Centro de comando estratégico, dos módulos de direção e de um posto experimental de comunicação, tendo declarado que estes exercícios militares têm como objetivo consolidar as potencialidades de defesa nacional.

"Estamos a testar as nossas capacidades de dirigir as tropas, coordenando o trabalho dos Estados-Maiores não só em papel, em mapas, como também em campos de batalha virtuais, aperfeiçoando a mestria dos soldados e comandantes do Exército e da Marinha Russos".

O presidente assinalou ainda que todos os participantes dos exercícios trabalham com abnegação. Ele próprio pôde constatá-lo, presenciando o correr das manobras. Vladimir Putin, como de costume, prometeu fortalecer a capacidade defensiva do país, fornecendo, por um lado, novos meios técnicos e, por outro, mais recursos financeiros a fim de resolver os problemas sociais dos militares russos.

No entanto, os exercícios já se transformaram num pretexto para diferentes rumores. Assim, o ministro das Relações Exteriores da Geórgia, Grigol Vachadze considera que "as manobras Cáucaso-2012 ameaçam a Geórgia e toda a região do ponto de vista de estabilidade e de segurança. Devemos lembrar-nos de quais foram os resultados das manobras militares da Rússia no Cáucaso em 2008, que tiveram uma envergadura muito menor”. Contrariamente às afirmações de Grigol Vachadze, neste ano a escala das manobras é muito menor do que há quatro anos. Diferentemente de 2008, a Rússia afastou a zona de exercícios, para não se aproximar da fronteira georgiana. Isso, porém, não tem grande interesse para aqueles que gostam de fazer barulho sobre a "agressividade nata dos russos".

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