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Programa nuclear da Coreia do Norte está avançando, diz general

Por David Francis – Texto do Foreign Policy

Tradução, adaptação e edição – Nicholle Murmel

 
A Coreia do Norte agora é capaz de fabricar ogivas nuclearas que podem ser colocadas em foguetes. Trata-se de um passo significativo nos esforços de Kim Jong Un para desenvolver mísseis atômicos. As informações foram concedidas a repórteres na última sexta (24OUT14) pelo general Curtis Scaparotti, comandante das forças americanas na península coreana.
 
Segundo o general, durante anos Pyongyang lutou para progredir em seu programa nuclear, mas a realidade agora é outra: o país é capaz de construir uma ogiva atômica miniaturizada, o precursor do um míssil nuclear. “Acredito que eles sejm capazes de miniaturizar um dispositivo [atômico] a essa altura, e que tenham tecnologia para efetivamente entregar o que alegam ter”, afirmou Scaparotti, enfatizando que os comentários eram opinião pessoal dele, não fatos oficiais.
 
O comandante acrescentou que as relações da Coreia do Norte com outras potências nucleares o levoaram a acreditar que o país fez progressos na área. “Eles têm relações de proliferação com outros países, Índia e Paquistão em particular”, explica.
 
Os comentários do general surgem em um momento de tensão crescente entre as Coreias do Norte e do Sul. Foi registrado recentemente um número siginificativo de pequenas hostilidades ao longo da zona desmilitarizada entre os dois países. As provocações partem normalmente das tropas norte-coreanas. “Nós avisamos Pyongyang veementemente acerca de provocações militares inconsequentes, que levariam ao aumento das tensões”, declarou o porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano, Kim Min-seok, no começo da semana.
 
O novo alerta sobre os avanços nucleares do Norte também vem logo após a prorrogação do controle americano sobre as forças militares de Seul. A medida é uma forma de dissuasão contra Pyongyang e tem previsão de expirar no ano que vem. Em pronunciamento oficial conjunto, representantes da Coreia do Sul e dos Estados Unidos declararam na última quinta (23OU14) que o tempo extra permitirá a Seul “se concentrar para que a Coreia do Sul alcance capacidade crítica de defesa contra as ameaças cada vez mais intensas do Norte”.  

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