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Pentágono Considera rebaixar “retroativamente” General David Petraeus


Redação DefesaNet


Quando a eleição Presidencial Americana, ainda nem começou, a primeira primária será na segunda-feira (01FEV2016), porém o ambiente está superaquecido, no forte inverno americano.
 
No partido republicano um “outsider”, Donald Trump, pouco a pouco vai se consolidando como o candidato preferencial, mesmo contra os líderes do Partido Republicano e a quase totalidade da imprensa Americana.
 
A candidata do Partido Democrata Hillary Clinton passou de "virtual futura" presidente a ter de lutar no seu próprio partido contra também um “outsider”, o franco atirador Bernie Sanders.
 
Para prejudicar ainda mais Hillary Clinton, ressurgem os escândalos sexuais de seu marido, o ex-presidente Bill Clinton e o caso Benghazi. Ataque por islamistas ao Complexo Consular Americano, em Benghazi, Líbia. No ataque morreu o embaixador Americano Christopher Stevens, três outros diplomátas e vários seguranças.  Como Secretária de Estado, Hillary Clinton era a responsável pela segurança do complexo. O ataque ocorreu em 11 de Setembro de 2012.
 
Primeiramente apresentado como uma revolta a um obscuro filme americano que ofenderia  Maomé a questão foi evoluindo e mensagens trocadas pela então Secretária de Estado Hillary Clinton mostram que foram desconsiderados alertas antecipados do ataque iminente.
 
Em socorro à candidata Hillary a Administração Barack Obama retirou da cartola o seu truque preferido; ofender e atacar os comandos militares.
 
O secretário de Defesa Ash Carter está considerando rebaixar retroativamente o general retirado David Petraeus, em meio a uma investigação dos generais, que tiveram má conduta.
 
Contra o General David Petraeus, há a admissão de ter passado informações secretas à sua amante e biógrafa antes de se aposentar.
 
A decisão agora está com o Secretário da Defesa  Ash Carter, que vazou para a imprensa que “pondera ignorar uma recomendação” do Departamento do Exército contrária ao rebaixamento do general.
 
O Secretário de Defesa está pensando em ir numa direção diferente, disse um funcionário do Pentágono, acrescentando que Carter quer enviar uma mensagem consistente para os generais, que tenham má conduta.

O Departamento do Exército está fornecendo ao Secretário da Defesa informações relevantes para a recomendação. O ex-Secretário do Exército John McHugh, recomendou que Pertraeus não fosse rebaixado. O sucessor, Eric Fanning, foi indicado por Obama, e age como “acting”, desde outubro 2015, quando McHugh se aposentou, mas não foi referendado pelo Senado até esta data (26JAN2016). Fanning é assumidamente homossexual, e talvez tenha sido escolhido como Secretário do Exército Americano por esse detalhe.

Petraeus foi condenado a dois anos de liberdade condicional em abril 2015, e uma multa de US$ 100.000 por fornecer a Paula Broadwell, com quem também estava tendo um caso, material secreto, enquanto ela estava trabalhando em um livro sobre ele.
 
O escândalo destruiu a reputação do General Petraeus, um quatro-estrelas, que liderou as Forças Americanas tanto no Afeganistão e como no Iraque.
 
Com um Ph.D. e uma reputação como brilhante estrategista, Petraeus foi trazido pelo presidente George W. Bush para comandar as forças multinacionais no Iraque, em 2007, período em que a guerra começou a virar a favor dos EUA.
 
O perído de comando de Petraeus coincidiu com o "surge" das Forças Americanas no Iraque e um plano para pagar as milícias sunitas para combater a Al Qaeda no Iraque. Ele renunciou ao seu cargo como chefe da CIA em 2012.
 
O General David Petraeus testemunhou, como ex-chefe da CIA, no Senado, no dia 06 Janeiro 2016, para um Comitê de representantes do Partido Republicano, que analisam as questões sobre Benghazi. Seu testemunho durou quatro horas.
 
Na oportunidade foi anunciado que ele retornaria para dar mais esclarecimentos. A Comissão sobre Benghazi tem sido violentamente atacada pelos membros do Partido Democrata.
 
Algumas fontes consideram suspeito o caso contra o General David Petraeus, desde o seu início, quando começou a ser noticiado, em especial o posicionamento do Secretário de Justiça (Procurador Geral) Eric Holder. Surgiu o indício de que o General Petraeus estar sendo monitorado/espionado pelo governo.

O Governo Obama tem trabalhado para esconder os registros referentes a Benghazi, que afetam a candidata Hillary Clinton.

O jornal Washington Times foi direto: Hillary é mais culpada que Petraeus. Acusa a forma negligente com que ela tratou dos documentos e e-mails do Departamento de Estado o que a coloca em uma posição mais delicada que a do próprio Petraeus.

Em tempo os servidores onde Hillary gerenciava seus e-mails foi confirmado como sendo monitorado por serviços secretos estrangeiros.

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