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Paquistão quer faturar com turismo na mansão de Bin Laden

Empolgadas com a repercussão internacional, autoridades paquistanesas questionaram, nesta terça-feira, supostos planos de demolição da mansão que abrigou o terrorista Osama bin Laden, em Abbottabad. A justificativa oficial é o incremento da receita no comércio e a arrecadação de impostos na região. Desde a morte do líder da Al-Qaeda, há uma peregrinação de visitantes no local.

Em entrevistas à rede Foxnews, membros do governo do Paquistão negaram a existência do plano para derrubar a mansão. "As pessoas já estão vindo de tão longe para ver a casa. Por que devemos destruir o edifício? Quanto mais receita, melhor", disse um alto funcionário, que preferiu não se identificar.

A população diverge diante do tema. "A casa deverá ser demolida, porque isso irá marcar o fim da guerra. Não haverá desculpa para que americanos realizem uma nova operação em Abbottabad", opinou um morador, de nome mantido em sigilo, a um correspondente da emissora. "A casa deve ser transformada em um museu. Com a destruição, dinheiro vai para o lixo", lembrou outro homem entrevistado.

Osama bin Laden é morto no Paquistão
No final da noite de 1º de maio (madrugada do dia 2 no Brasil), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou a morte do terrorista Osama bin Laden. "A justiça foi feita", afirmou Obama num discurso histórico representando o ápice da chamada "guerra ao terror", iniciada em 2001 pelo seu predecessor, George W. Bush. Osama foi encontrado e morto em uma mansão na cidade paquistanesa de Abbottabad, próxima à capital Islamabad, após meses de investigação secreta dos Estados Unidos .

A morte de Bin Laden – o filho de uma milionária família que acabou por se tornar o principal ícone do terrorismo contemporâneo -, foi recebida com enorme entusiasmo nos Estados Unidos e massivamente saudada pela comunidade internacional. Três dias depois e ainda em meio resquícios de dúvidas sobre o fim de Bin Laden, a Casa Branca decidiu não divulgar as fotos do terrorista morto. Enquanto isso, Estados Unidos e Paquistão debatem entre si as responsabilidades e falhas na localização do líder da Al-Qaeda.

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