A União Europeia (UE) expressou nesta sexta-feira sua satisfação pelo apoio do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, à criação de um Estado palestino cujas fronteiras com Israel se baseiem nas de 1967.
A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, destacou através de sua porta-voz que esse novo Estado deve ser fundado sobre essas fronteiras e incluir trocas estipuladas entre as duas partes, garantindo a segurança de Israel.
Obama defendeu nesta quinta-feira o respeito aos limites fixados em 1967 em mensagem que aproxima a postura americana à adotada nos últimos anos pela Europa.
Os ministros das Relações Exteriores do bloco europeu devem repassar na próxima segunda-feira em Bruxelas a situação do processo de paz do Oriente Médio.
Maja Kocijancic, porta-voz de Ashton, ressaltou nesta sexta-feira em entrevista coletiva a importância de se conseguir avanços nas negociações e considerou que o retorno ao diálogo é "a melhor via".
Além disso, manifestou o apoio da UE ao discurso mais amplo de Obama sobre a situação no mundo árabe.
Para a diplomacia do bloco, trata-se de uma "visão ampla e ambiciosa" em um momento de "transformação" na região.
A porta-voz lembrou que Ashton esteve esta semana em Washington para tratar deste e de outros assuntos, e destacou a importância de que a Europa e os EUA "unam suas forças para promover as reformas e apoiar as democracias" nos países árabes.