O presidente americano Barack Obama acusou neste domingo o Hezbollah libanês, poderoso grupo xiita apoiado por Síria e Irã, de ser um movimento "que pratica o assassinato político". "O Irã continua de apoiar o terrorismo na região. (…) Continuaremos a impedir essas ações, e vamos enfrentar grupos como o Hezbollah, que pratica o assassinato político e tentam impor a sua vontade com disparos de foguetes e com carros-bomba", afirmou após discurso na AIPAC, principal lobby pró-israelense nos Estados Unidos.
O Hezbollah é considerado uma organização terrorista por Washington, que acusa a Síria e o Irã de armarem este grupo com mísseis e foguetes cada vez mais sofisticados. A Síria também é suspeita do assassinato do ex-primeiro-ministro libanês Rafic Hariri, em fevereiro de 2005. Os Estados Unidos apoiam a investigação do caso feita pelo Tribunal Especial para o Líbano (TSL), criado pela ONU, e contra o qual o Hezbollah trava uma intensa luta política.
O Hezbollah está na origem da queda do governo de Saad Hariri (filho de Rafic). O movimento xiita exigia que Hariri rejeitasse o TSL.