O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) promove nesta segunda-feira um debate aberto sobre as 15 missões de paz da instituição, que envolvem cerca de US$ 7 bilhões. A reunião ocorre a pedido do Paquistão, que ocupa a presidência temporária do órgão. O conselho reúne dez membros rotativos e cinco permanentes.
As missões de paz são definidas a partir de decisões do Conselho de Segurança. Em geral, os integrantes optam pelo envio das missões – que ficam por um período determinado que pode ser renovado, se assim concluírem os integrantes. Elas atuam em áreas de conflito nas quais a população civil esteja ameaçada.
De acordo com a ONU, cerca de 115 mil pessoas estão envolvidas nas missões de paz, incluindo 95 mil militares e policiais, 18 mil civis e 2 mil voluntários. As tropas que atuam em missões de paz vêm de 115 países. Tradicionalmente, o Brasil faz parte das missões. Uma das principais é a que atua no Haiti conhecida pela sigla Minustah.
Desde o início das operações de manutenção da paz em 1948, segundo dados das Nações Unidas, houve aproximadamente 3 mil operações e 62 mortes entre seus integrantes.
Atualmente, as principais missões de missões de paz são no Haiti (Caribe), nas Colinas de Golan (Oriente Médio, no Saara Ocidental, Congo, Sudão, na Libéria e Costa do Marfim, na África, no Chipre (país que pertence à União Europeia), Líbano (Oriente Médio), Kosovo (Europa), além da Índia e do Paquistão, no Oriente. Há ainda uma missão de assistência no Afeganistão.