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ONU está alarmada com crise norte-coreana, mas pessoal humanitário ainda trabalha

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, está profundamente alarmado com as tensões crescentes na península coreana, embora os trabalhadores humanitários da ONU continuem ativos em toda a Coreia do Norte por enquanto, disse um porta-voz nesta sexta-feira.

"Os funcionários da ONU na Coreia do Norte continuam engajados em seu trabalho humanitário e de desenvolvimento em todo o país", disse o porta-voz da ONU, Martin Nesirky, em uma conferência transmitida em Nova York. "O secretário-geral continua profundamente preocupado com a escalada das tensões na península coreana."

Nesirky disse que autoridades da ONU estavam presentes em uma reunião na sexta-feira em Pyongyang junto com outros diplomatas estrangeiros, na qual autoridades norte-coreanas pediram às embaixadas que considerem tirar seus funcionários e advertiram que não podiam garantir a segurança deles depois de 10 de abril.

"A ONU está estudando a mensagem e a ONU vai responder da forma apropriada", ele disse.

A mensagem norte-coreana foi passada na esteira das declarações do governo comunista de que o conflito é inevitável por causa do que descreve como exercícios "hostis" de tropas norte-americanas com a Coreia do Sul e das sanções da ONU impostas por causa dos testes de armas nucleares da Coreia do Norte.

"Há uma necessidade geral para que as coisas se acalmem, para que o volume seja diminuído", disse Nesirky.

"É realmente dever das autoridades da Coreia do Norte reduzir a tensão", acrescentou. "Afinal, foram as autoridades da Coreia do Norte que deram várias declarações nos últimos dias, na verdade semanas, que o secretário-geral e outros disseram ser alarmantes".

Os norte-coreanos sofrem de pobreza crônica e fome generalizada, segundo autoridades da ONU.

(Reportagem de Louis Charbonneau)

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