A coalizão liderada pelos EUA no Afeganistão afirmou ter matado o número dois da rede extremista Al-Qaeda no país, o saudita Abdul Ghani – também conhecido como Abu Hafs al-Najdi. Ghani teria morrido há cerca de duas semanas em um ataque aéreo na província de Kunar, perto do Paquistão.
Porta-vozes da Otan, a aliança militar ocidental, afirmam que Ghani coordenava campos de treinamento e planejava ataques a líderes tribais e estrangeiros no país. A Otan estima que cerca de cem integrantes da Al-Qaeda estejam em atividade no Afeganistão.
Segundo a aliança, mais de 25 líderes e militantes da Al-Qaeda foram mortos no mês passado. Não há confirmação independente da informação.
Abdul Ghani foi responsabilizado por vários ataques no Afeganistão, incluindo o que resultou na morte de Malik Zarin, um líder tribal do leste do país, que era um aliado próximo do presidente Hamid Karzai. Ele também era acusado de planejar ataques a estrangeiros, incluindo autoridades dos EUA.
Prisão
Também nesta terça-feira, autoridades afegãs disseram ter recapturado 65 dos mais de 470 prisioneiros que escaparam da prisão de Kandahar na noite de domingo. A maioria dos foragidos é integrante da milícia Taleban.
Zabiullah Mujhahid, um porta-voz do Taleban, afirmou que ativistas da milícia cavaram um túnel de 320 metros ao longo de cinco meses e que o túnel finalmente alcançou as celas da prisão no domingo à noite.
De acordo com o representante do Taleban, os detidos foram conduzidos ao túnel por três prisioneiros que estavam detidos na prisão e que sabiam do plano. O túnel permitiu que eles evitassem passar pelos vários postos de controle em torno da prisão.