Um novo lote de armas russas chegará brevemente a Venezuela disse o presidente do país Hugo Chávez. “Sem a ajuda da Rússia nós não teríamos o poder militar que temos agora,” disse ele na terça-feira na televisão estatal.
Se trata de um fornecimento no âmbito do plano de fortalecimento do exército de Venezuela com armas modernas para defender o território nacional, notou o presidente. Ele disse também que estava confiante “do apoio da Rússia e da China em todas as frentes”.
Chávez reaparece na TV e reitera participação em eleições
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, comandou nesta terça-feira a reunião semanal do conselho de ministros, a primeira atividade na qual foi visto ao vivo desde que voltou de Cuba há 11 dias após terminar o tratamento de radioterapia contra o câncer.
Vestido de azul e fazendo brincadeiras, Chávez reiterou que inscreverá sua candidatura presidencial em junho, dentro do prazo fixado pelo Conselho Nacional Eleitoral para o pleito de 7 de outubro, quando enfrentará o candidato único da oposição, Henrique Capriles. O mandatário prometeu uma vitória "sem precedentes" nas eleições. "Vão ser derrotados em todas as frentes, a derrota que vamos aplicar não terá precedentes na história política deste país", afirmou Chávez durante a reunião do gabinete.
Chávez, que tentará a reeleição para um terceiro mandato, destacou que seu governo é a "garantia da paz", e advertiu que se a oposição vencer a Venezuela cairá na "violência, na loucura e na instabilidade". "Dizem que não vou ser candidato, que Chávez não pode, não sabe, que anda nas núvens (…) mas são vocês (oposição) que andam nas núvens", rebateu.
A saúde do mandatário, 57 anos, é considerada segredo de Estado e o que se sabe oficialmente é que foi submetido a três cirurgias e removeu dois tumores malignos na região pélvica. Uma fonte próxima à equipe médica disse que Chávez tem dores em uma perna, consequência da doença, o que dificulta aparições públicas.
Com informações das agências AFP, Reuters e Voz da Rússia