O secretário de Estado americano, John Kerry, tem uma boa possibilidade de vir a ser o candidato do partido democrata à presidência americana, nas próximas eleições. Em meios políticos, cogitam de ele ser o próximo prêmio Nobel da Paz, se conseguir acordo com o Irã e manter as conversações de paz entre israelenses e palestinos.
O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, mantém sua oposição ao modo negociado com iranianos, insistindo que “os persas levam tudo e os outros, nada”. Haveria a previsão de um tempo, seis meses, para Teerã tomar as medidas necessárias e convencer o mundo de que não pretende ser uma potência atômica. Para os israelenses e muitos países árabes da região, com destaque para a Arábia Saudita, os iranianos não são confiáveis.
Há tempos, John Kerry declarou: “nós, americanos, talvez não estejamos vendo o que acontece no Oriente Médio, mas não somos estúpidos”. Ele disse também que Netanyahu se apressou nas críticas, sem conhecer todos os detalhes tratados. O Senado americano indicou desejar mais sanções contra o Irã. O secretário de Estado pediu para não interferirem, pois podem prejudicar as negociações. Segundo o divulgado, Kerry respondeu aos senadores que “não precisam acreditar sempre ns israelenses”.
Mas, de ambos os lados, americano e israelense, persistem os destaques de que a relação entre os países nunca foi tão boa. O ministro de Relações Exteriores de Israel, Avigdor Liberman, ao reassumir a pasta, declarou em seu discurso de posse: As relações com os Estados Unidos são as mais íntimas, e o fato de maior importância estratégica na vida do Estado Judeu.
Mas, no Oriente Médio, nunca faltam surpresas. Nos últimos dias, o Egito começa negociações com a Rússia, que se propõe a substituir os americanos, em um programa de assistência econômica e mlitar. O Cairo, insatisfeito com a decisão americana de suspender auxílio, estaria se reaproximando do Irã, enquanto seu governo afirma que manterá todos seus acordos internacionais, principalmente o de paz com Israel.