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Morte de Kim Jong-il: Casa Branca diz que está monitorando a situação de perto

O governo do presidente americano Barack Obama está observado com cautela os desdobramentos da morte do líder norte-coreano Kim Jong-il na península e talvez adie decisões no que se refere a reintegrar o país asiático nas conversas sobre o programa nuclear e na ajuda humanitária que é enviada ao país, por meio de alimentos, segundo informou um oficial da administração que preferiu não se identificar à agência de notícias Associated Press.

Segundo o funcionário, os Estados Unidos iriam se pronunciar sobre os dois assuntos ainda nesta semana, mas a morte do chefe do regime comunista provavelmente irá adiar qualquer decisão. O que mais preocupa os americanos é alguma possível mudança na postura militar dos dois países da península coreana, mas espera-se que a calma prevaleça.

A Casa Branca informou que está monitorando a situação de perto e que está em constante contato com os aliados Coreia do Sul e Japão, mas não ofereceu nenhum comentário sobre as implicações pela morte do norte-coreano. "Nós estamos comprometidos com a estabilidade na península coreana, e com a liberdade e segurança de nossos aliados", disse em comunicado.

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-il, 69 anos, morreu no último sábado, mas a sua morte só foi anunciada nesta segunda-feira pela mídia local.

Seul e Washington acertam estreitar colaboração após morte de Kim Jong-il

O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, e o dos Estados Unidos, Barack Obama, acertaram nesta segunda-feira trabalhar em estreita colaboração para tramitar a situação após a morte do líder norte-coreano Kim Jong-il, informou o Governo sul-coreano.

Os dirigentes conversaram por telefone e decidiram manter uma estreita vigilância sobre a Coreia do Norte e cooperar para enfrentar a nova situação, segundo disse à "Yonhap" o porta-voz presidencial, Park Jeong-ha.

Previamente, Lee tinha participado de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança Nacional, após a qual pediu aos cidadãos sul-coreanos para manter a calma e se concentrar em suas atividades frequentes sem que estas se vejam afetadas pela morte do líder norte-coreano.

"O Governo cooperará estreitamente com a comunidade internacional para manter a paz e a segurança na península coreana", indicou Lee Muyng-bak.

No âmbito da economia, o Executivo sul-coreano criou nesta segunda-feira um centro de acompanhamento de emergências econômicas para minimizar o possível impacto da incerteza que a morte de Kim Jong-il abriu na península coreana.

O Kospi, principal índice de valores da Coreia do Sul, caiu 3,43% após a confirmação da morte do líder norte-coreano.

O novo centro de emergências econômicas revisará diariamente as mudanças ou novidades no mercado e enviará relatórios a uma comissão especial liderada pelo ministro da Economia, Hong Souk-woo.

Além disso, fará um acompanhamento específico sobre a indústria para combater o possível impacto negativo deste fato sobre as exportações sul-coreanas, principal motor de crescimento do país.

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