Gustavo Chacra
A decisão da Otan de assumir o controle total das operações da coalizão na Líbia, anunciada ontem pelo secretário-geral da aliança militar, Anders Fogh Rasmussen, teve efeito imediato.
Ao mesmo tempo, os EUA afirmaram que querem reduzir o envolvimento do país no conflito líbio. "Tudo agora estará sob o comando da Otan e implementaremos todos os aspectos da resolução da ONU autorizando uma ação para proteger os civis", disse Rasmussen.
O objetivo é encerrar o impasse sobre quem estará na liderança da operação militar contra Kadafi. O secretário da Defesa, Robert Gates, disse a TVs americanas que a missão já atingiu muitos objetivos e "nesta semana ou na outra" o país começaria a diminuir seu envolvimento". O chefe do Pentágono acrescentou que os EUA não possuem um interesse vital na Líbia.